Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 4 de janeiro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro usou nesta sexta-feira (04) o Twitter para dizer que avançará na discussão do valor do auxílio-reclusão, que atualmente ultrapassa os R$ 1,3 mil. Depois de assinar o decreto que reajusta o salário mínimo, de R$ 954 para R$ 998, ele criticou o fato de que auxílios sociais concedidos a presos ainda tenham valor superior da base de remuneração dos trabalhadores brasileiros.
“O auxílio-reclusão ultrapassa o valor do salário mínimo. Em reunião com ministros, decidimos que avançaremos nesta questão ignorada, quando se trata de reforma da Previdência e indevidos. Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e fazendo justiça!”, destacou no Twitter. Bolsonaro também defendeu mais apoio aos agentes de segurança pública para que executem suas tarefas.
Na quinta-feira (03), durante reunião ministerial, Bolsonaro ressaltou a necessidade de redução de gastos públicos. O presidente defendeu uma revisão das contas e voltou a destacar a importância da reforma da Previdência em favor do ajuste financeiro. Ele indicou que a revisão do pagamento do auxílio-exclusão deve ser analisada no âmbito da reforma.
O auxílio-reclusão é pago a dependentes do segurado do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O período de recebimento do benefício varia, de acordo com critérios, mas pode ser pago de forma vitalícia.
Segurança
Em outra postagem, o presidente defendeu a implantação de medidas que deem garantias de trabalho para os agentes da segurança pública. Segundo ele, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm de assumir esse compromisso.
“Sem garantias necessárias para os agentes de segurança pública agirem em prol do cidadão de bem, a diminuição dos crimes não vai ocorrer na velocidade que o brasileiro exige. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário têm que assumir este compromisso urgentemente.”
Direitos humanos
Bolsonaro disse que as ações relativas aos direitos humanos na sua gestão não abandonarão “qualquer indivíduo” e que a proteção de todos está assegurada. O presidente afirmou que essas atribuições ficarão a cargo de conselhos e secretarias que fazem parte do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
“Não haverá abandono de auxílio a qualquer indivíduo nas diretrizes de Direitos Humanos. A Secretaria Nacional da Família, Secretaria Nacional de Proteção Global e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação ficarão responsáveis por este papel”, escreveu o presidente da República no Twitter.