Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de outubro de 2018
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta terça-feira (30), nas redes sociais, que pretende doar parte do que sobrou da sua campanha eleitoral para o hospital de Juiz de Fora, em Minas Gerais. No local, ele foi submetido à primeira cirurgia, logo após ao ataque em 6 de setembro, quando levou uma facada no abdômen. “[O hospital] onde eu nasci de novo”, disse.
Segundo Bolsonaro, a campanha custou aproximadamente R$ 1,5 milhão, mas arrecadou mais que isso. “Nossa campanha custou cerca de R$ 1,5 milhão, menos que a metade do que foi arrecadado com doações individuais. Pretendo doar o restante para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde nasci novamente. Acredito que aqueles que em mim confiaram, estarão de acordo. “
Proibição
Porém, a doação esbarra no veto da legislação eleitoral. Pelas normas eleitorais, as sobras de campanha à Presidência da República devem ser repassadas ao diretório nacional do partido do candidato, que ficará então responsável pela utilização, contabilização e prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No caso, as sobras de campanha devem ser remetidas para o PSL, segundo a lei.
União
Também nas redes sociais, Bolsonaro voltou a apelar por união no País. “Somente com a união, num Brasil propositalmente estimulado para ser dividido, resgataremos nosso país.”
Brasília
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve desembarcar em Brasília, na próxima terça-feira (6), e participar de reuniões do governo de transição cujo gabinete vai funcionar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a 6 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, no centro de Brasília, onde ficam o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. O presidente eleito tem evitado viajar em jato particular e irá à capital em um voo comercial.
Na segunda-feira (29), em entrevistas a emissoras de televisão, Bolsonaro afirmou que irá visitar o presidente Michel Temer para agradecer as felicitações que recebeu. “Será a primeira pessoa que irei procurar”, disse. De acordo com ele, os dois meses finais do governo Temer vão ser da “mais perfeita harmonia”.
O presidente eleito reuniu nesta terça-feira (30) os assessores mais próximos, na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para o primeiro encontro após as eleições. Nele, ficaram definidas a criação do superministério da Economia – unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio – e a fusão das pastas de Agricultura e Meio Ambiente.
As informações foram confirmadas pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para ocupar a Casa Civil, e o economista Paulo Guedes, que deve assumir o superministério da Economia.
Onyx virá nesta quarta-feira (31) a Brasília para se reunir com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo do presidente Michel Temer. Ele já se reuniram anteriormente quando foi transmitido ao enviado de Bolsonaro um panorama geral sobre a máquina administrativa federal – número de funcionários e despesas.