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Brasil Bolsonaro diz que não quer um procurador-geral da República que seja de esquerda

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O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa no Rio. (Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil)

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse que não escolherá para procurador-geral da República alguém de esquerda, mesmo que ele seja o mais votado pela categoria, mas ressaltou que pode escolher alguém de centro, não necessariamente de direita, e que não será militar. “O critério é isenção, é alguém que esteja livre do viés ideológico de esquerda, que não tenha feito carreira em cima disso, que não seja um ativista no passado por certas questões nacionais”, disse Bolsonaro ao Jornal Nacional, da TV Globo.

O presidenciável garantiu que “não vai ser do Ministério Público Militar, como alguns têm dito”, mas alguém “que tenha uma visão macro”.

“Não queremos à esquerda, que seja ao centro. Não quero alguém do MP subordinado a mim, como tivemos no passado a figura do engavetador geral da União, mas alguém que pense grande, que pense no seu País”, disse Bolsonaro, fazendo uma alusão ao ex-procurador-geral Geraldo Brindeiro, que ocupou o cargo durante os governos do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

“O MP é muito importante, agora se tiver um ativismo, nós não podemos correr o risco de ter alguém que atrapalhe a nação”, acrescentou o presidenciável.

Bolsonaro, que lidera com folga as pesquisas de intenção de voto no segundo turno da eleição presidencial, disse que irá apoiar a aprovação pelo Congresso de um projeto que reuniu dez medidas de combate à corrupção apresentadas pelo Ministério Público Federal. O presidenciável afirmou que conta com o Congresso renovado, com muitos parlamentares jovens, para que essas medidas sejam aprovadas.

“Tivemos uma excelente renovação em Brasília, talvez possamos aproveitar essa garotada, esse pessoal mais novo que está chegando lá e aprovar o máximo possível das 10 medidas de combate à corrupção”, disse.

Anulação

A coligação encabeçada por Fernando Haddad (PT) ingressou nesta quarta-feira (17) com ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com pedido de apuração de possível abuso de poder econômico pelo adversário na disputa presidencial, Jair Bolsonaro (PSL), e o vice dele, Hamilton Mourão (PRTB), pela colocação de outdoors “de forma ilegal pelo Brasil inteiro”.

No pedido de instauração da ação de investigação judicial eleitoral, a chapa de Haddad afirmou ao TSE que a prática dos adversários desequilibra a disputa, o que representa uma conduta passível de condenação da chapa à inelegibilidade.

A coligação do petista cita que, segundo levantamento da Procuradoria-Geral Eleitoral, “há outdoors com padrões e mensagens semelhantes em pelo menos 33 municípios, distribuídos em 13 Estados, comprometendo de forma clara o próprio processo eleitoral”.

Ao apresentar fotos de algumas peças publicitárias na ação, a campanha de Haddad cita o fato de que há “uniformidade” nos outdoors que “revelam a existência de uma ação orquestrada, a escapar da singela manifestação de apoiadores desavisados”.

 

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