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Brasil Bolsonaro insinua envolvimento de dinheiro e crime do jornalista Glenn Greenwald em mensagens da Operação Lava-Jato

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Fala foi feita durante um vídeo postado na segunda-feira (5) pelo deputado federal Claudio Cajado (PP). (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) que, no seu entender, o jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, cometeu um crime. Bolsonaro insinuou que a publicação de reportagens com base em diálogos vazados do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e de procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato envolveu dinheiro.

“Eu estou achando que, no meu entender, ele cometeu um crime porque, em outro país, ele estaria já em uma outra situação. Espero que a Polícia Federal chegue, ligue realmente todos os pontos. No meu entender, isso teve transações pecuniárias. E pelo que tudo indica, a intenção é sempre atingir a Lava-Jato, atingir o [ministro] Sérgio Moro, a minha pessoa, tentar desqualificar e desgastar. Invasão de telefone é crime, ponto final”, afirmou.

Essa não é a primeira vez que o presidente diz que Greenwald pode ter cometido crime. No fim de semana, ele disse que o jornalista “poderia pegar uma cana” no Brasil. O site The Intercept Brasil tem publicado, desde 9 de junho, reportagens com base em diálogos vazados entre Moro e procuradores da Lava-Jato.

“Não pode se escudar ‘sou jornalista’. Jornalista tem que fazer seu trabalho. Preservar o sigilo da fonte, tudo bem, agora uma origem criminosa o cara vai preservar o crime invadindo a República? Desgastando o nome do Brasil lá fora, inclusive? Espero que a PF chegue. Não é fácil, mas chegue aos finalmente”, afirmou Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.

O editor-executivo do jornal americano The Washington Post, em uma rede social, republicou trecho de nota da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo): “Ao ameaçar um jornalista que publica informações que o desagradam, o presidente promove e instiga sérios ataques à liberdade de expressão. Sem jornalismo livre, as outras liberdades também irão morrer. A @abraji do Brasil responde às ameaças contra @ggreenwald”.

Também em uma rede social, Jake Tapper, âncora da rede americana CNN, declarou: “A própria noção de imprensa livre está sendo ameaçada para todos os jornalistas no Brasil – e em outros lugares – pelas ameaças do presidente Bolsonaro de prender @ggreenwald. Jornalistas têm o direito de reportar sem serem ameaçados com tempo na prisão, ponto final”.

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