Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os eleitores definiram o que desejam nos governos do País e do Estado: em Brasília, a vitória de Bolsonaro sinaliza o desejo de mudança. Desejo que se repete no Estado onde o eleitor não quis a continuidade de Sartori e preferiu a nova proposta de Eduardo Leite. Ambos têm desafios enormes pela frente.
Bolsonaro promete “mudar o destino do País”
Eleito presidente, Jair Bolsonaro fez, de casa, um breve discurso após a confirmação do resultado. “Vamos mudar o destino do País (…) Missão não se escolhe nem se discute, se cumpre (…) Sabíamos para onde estávamos indo, agora sabemos para onde queremos ir (…) Todos os compromissos assumidos serão cumpridos com bancadas e com o povo.”
Eduardo Leite quer combater burocracia e reduzir impostos
No primeiro recado como governador eleito o tucano Eduardo Leite indicou: “Quero estar a altura dessa enorme expectativa que depositam em mim. Vamos trabalhar para reduzir a burocracia e os impostos”, disse o tucano de 33 anos. “O povo gaúcho pode acreditar, vamos buscar honrar esse voto”, afirmou Leite, que agradeceu o delegado Ranolfo Vieira Júnior (PTB), seu vice-governador eleito.
Itamaraty: hora da faxina
Uma das estruturas mais aparelhadas pela esquerda nos últimos 15 anos, o Itamaraty correu e instalou um telefone vermelho na casa de Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, no Rio, para que o presidente eleito possa receber os cumprimentos de chefes de Estado estrangeiros. Na verdade, o Itamaraty é um dos alvos de Bolsonaro. Ocupado por chanceleres sem qualquer significado, como os ex-guerrilheiros Serra e Aloysio Nunes, o Itamaraty prestou-se nos últimos anos a uma política internacional de conluio e troca de figurinhas com republiquetas de esquerda.
Nazista? Perguntem a Israel
Em Israel, Bolsonaro, rotulado de “nazista” pela desesperada esquerda brasileira, emplacou 77% dos votos válidos dos eleitores brasileiros que moram no país. Lá, Haddad ficou com 23% dos votos.
Zombando da legislação eleitoral, Waters vem ao Estado
Investigados pela Justiça Eleitoral, os diretores da empresa T4F Entretenimento, produtora responsável pelos shows do cantor Roger Waters no Brasil, foram intimados após o ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral, aceitar o pedido de Investigação Judicial Eleitoral movido pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL). Fernando Haddad (PT) e Manuela D´Ávila (PCdoB) também foram notificados. A acusação: os shows no Brasil teriam configurado abuso de poder econômico contra o candidato do PSL. Roger Waters, que zomba da Justiça Eleitoral, tem show marcado para esta terça-feira em Porto Alegre.
Palanque de derrotados
No pronunciamento em que admitiu a vitória de Jair Bolsonaro, os figurantes ao lado de Fernando Haddad davam um tom melancólico ao final de campanha: os candidatos derrotados Lindbergh Farias e Eduardo Suplicy, o candidato derrotado à presidência Guilherme Boulos, e a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, que conseguiu a duras penas eleger-se deputada federal para manter o foro do STF nos processos a que responde.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.