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Brasil Bolsonaro lamenta morte de João Gilberto

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Os ministros do STF são indicados pelo presidente da República, mas os nomes devem ser aprovados pelo Senado. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Diante de um pedido para comentar a morte de João Gilberto, o presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (06) que lamentava a perda. “É uma pessoa conhecida. Lamento. Nossos sentimentos à família”, declarou quando saía do Palácio da Alvorada para um compromisso pessoal.

João Gilberto morreu neste sábado, aos 88 anos. Criador da bossa nova, ele morava no Rio de Janeiro, e a causa de sua morte ainda não foi divulgada. O breve comentário de Bolsonaro se soma ao de diversos artistas que homenagearam João Gilberto neste sábado, entre eles Caetano Veloso, Gal Costa e Nelson Motta.

Gilberto sofria com problemas de saúde há algum tempo. “Meu pai morreu. Sua luta foi nobre, ele tentou manter a dignidade à luz da perda da independência. Agradeço minha família por estar aqui por ele”, escreveu o filho do cantor João Marcelo.

Além de Marcelo, o cantor e compositor deixa outros dois filhos, Bebel e Luisa. Nos últimos anos, uma disputa familiar com a cantora Bebel, 51 anos, perturbou a vida reclusa de João Gilberto. A filha do meio do músico conseguiu junto à Justiça do Rio de Janeiro interditar o pai e obter a tutela provisória de seus contratos e movimentações financeiras no fim de 2017.

A neta do cantor, que também é cantora que possui uma página oficial no Facebook, fez uma homenagem ao avô na rede social. “Vou sempre me sentir deitada no colo dele ouvindo suas músicas e histórias”, escreveu.

Comida no mesmo restaurante

A notícia da morte de João Gilberto abalou um amigo de mais de 40 anos: Sebastião Alves, conhecido como Tiãozinho. À frente do caixa do restaurante Degrau, no Leblon, no Rio de Janeiro, Tiãozinho fazia questão de deixar o serviço para entregar a refeição no apartamento do músico.

Depois de quatro décadas nesta rotina, entre uma entrega e outra, eles conta que se tornaram amigos – tendo o Vasco da Gama como um assunto recorrente. “Sempre pedia em casa e sempre pedia a mim. Ele era uma pessoa muito carinhosa, falava do Vasco, a gente é vascaíno”, relembrou.

“Vou sentir muita falta dele, porque pra mim eu considerava como se fosse meu pai”, disse, emocionado. Sebastião lembra que chegou a dizer isso ao músico, logo depois da morte do pai, em janeiro deste ano.

“Eu perdi meu pai no início do ano. E ele, como era muito carinhoso, eu falei: ‘Doutor João, a partir de hoje eu considero o senhor como meu pai, porque o senhor sempre foi uma pessoa carinhosa comigo’. E ele disse: ‘Fico feliz em ouvir isso, de você falar isso para mim’. Porque eu gostava muito dele”, conta.

Aos 67 anos, Tiãozinho lembra que o conheceu “pai da bossa nova” em 1976, quando começou a trabalhar no local. “Sempre servia ele lá, me atendia muito bem. Eu liguei para lá hoje, e falei com Maria do Céu [portuguesa que vivia na casa com João Gilberto]. Disse que ele estava bem”, contou.

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