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Brasil “Bolsonaro não leu e não lerá a prova do Enem 2019”, diz o ministro da Educação

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Na avaliação do ministro, é preferível dar autonomia às universidades porque isso traria benefícios concretos "muito maiores" do que a cobrança de quem tem recursos. (Foto: Divulgação)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “não leu e não lerá” as questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2019 antes da aplicação da prova. “Eu não li a prova, o presidente não leu. Ninguém vai ler, salvo uma hecatombe nuclear. Tenho uma base estatística relativamente forte, então zero probabilidade”, declarou nesta quarta-feira (03) durante a coletiva de imprensa que divulgou a digitalização do exame até 2026.

Em novembro do ano passado, após a aplicação do Enem 2018, o então presidente eleito fez críticas à prova, que classificou como “vexame” e “doutrinação exacerbada”. Ele disse que, quando assumisse o cargo, o governo tomaria conhecimento do conteúdo antes de sua aplicação. Em janeiro o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), sob gestão de Marcus Vinícius Rodrigues, sinalizou que poderia atender à vontade de Bolsonaro.

Ainda na coletiva de imprensa, o atual presidente do Inep, Alexandre Lopes, esclareceu como acontecerá a aplicação do “Enem Digital”. “Faremos através de um aplicador, como hoje fazemos em papel. Contratamos um aplicador que faça a aplicação e fornecemos as informações da base instalada de computadores nas escolas. O aplicador também poderá alugar e buscar outras salas”, disse Lopes.

A expectativa do presidente do Inep é que, em 2026 – previsão final para a digitalização total da aplicação do Enem –, as escolas já tenham se adaptado às provas digitais e à reforma no ensino médio. “Tem que pensar que a gente aqui acredita que o governo vai dar um resultado muito bom em todas as frentes que estamos agindo: economicamente, na renda per capita, nos índices educacionais”, completou o ministro, otimista.

Mesmo considerando o caminho positivo, o diretor de políticas educacionais da organização Todos pela Educação Olavo Nogueira Filho considera que a estratégia precisa ser “muito bem construída” para que consiga superar “os entraves de infraestrutura no país”. Ainda, o especialista afirma não se pode “só olhar a ótica da economia de passar do papel para o digital”.

“Como usar a tecnologia para promover um ganho econômico e, ao mesmo tempo, viabilizar uma operação de uma avaliação para milhões de alunos com segurança e efetividade? Dada a infraestrutura atual do país, podemos ter sérios entraves para a aplicação digital, o que não significa que não devemos buscar esse caminho. O avanço pode ser uma alavanca para mudanças de conectividade”, analisou Nogueira Filho.

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