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Política Bolsonaro nega contato com o governo dos Estados Unidos para buscar sanções contra autoridades brasileiras

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Bolsonaro afirmou que o seu filho Eduardo tem atuação independente nos Estados Unidos

Foto: Antonio Augusto/STF
Bolsonaro afirmou que o seu filho Eduardo tem atuação independente nos Estados Unidos. (Foto: Antonio Augusto/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter feito contato com o governo dos Estados Unidos para promover sanções contra autoridades brasileiras, entre elas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Bolsonaro prestou depoimento à PF (Polícia Federal) no inquérito aberto para investigar a suposta atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para incitar o governo norte-americano a adotar medidas contra o ministro, que foi escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da suposta trama golpista e no inquérito das fake news.

Para Moraes, Bolsonaro deve prestar esclarecimentos por ser “diretamente beneficiado” pelas ações do filho e por ter declarado à imprensa que está pagando as despesas do parlamentar no exterior. Em março, Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato e foi morar nos Estados Unidos.

Bolsonaro afirmou que o seu filho tem atuação independente nos Estados Unidos e que não participa de seus atos. “Que as ações realizadas por Eduardo Bolsonaro são independentes e realizadas por conta própria; que não auxilia ou determina a Eduardo Bolsonaro qualquer tipo de ação nos Estados Unidos”, diz trecho do depoimento.

O ex-presidente também declarou aos delegados que tomaram o depoimento que os “Estados Unidos não aplicariam sanções por lobby [pressão] de terceiros”.

Na mesma oitiva, Bolsonaro confirmou que enviou R$ 2 milhões para bancar as despesas de Eduardo nos Estados Unidos. Segundo o ex-presidente, o dinheiro foi repassado diretamente da sua conta bancária e tem origem em doações de Pix que foram feitas por seus apoiadores em 2023. Na época, Bolsonaro recebeu R$ 17 milhões em transferências.

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