Domingo, 05 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de dezembro de 2018
Às vésperas de assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) pediu o apoio de parlamentares para avançar em políticas destinadas a garantir a vida de agentes da segurança pública no exercício de suas funções. Em sua conta no Twitter, o presidente eleito fez um alerta sobre o impacto da segurança desses profissionais em outros setores.
“É preciso o envolvimento dos congressistas para que avancemos nesta pauta e possamos resgatar a economia e tudo que cerca o bem-estar do cidadão e do turista em solo brasileiro”, disse Bolsonaro. “Economia, turismo, segurança e muitos outros temas estão diretamente ligados”, acrescentou.
Segundo o presidente, a falta de segurança jurídica para as forças de segurança pública colocam o País como um dos que mais assassinam pessoas que desempenham a função e, junto com essa violência brutal, somam-se quase 70 mil homicídios por ano.
Bolsonaro retornou nesta quinta-feira (27) para o Rio de Janeiro, depois de passar o feriado do Natal na Restinga da Marambaia, região litorânea do RJ. A expectativa é que o presidente eleito e sua família desembarquem em Brasília no sábado (29) para se prepararem para a cerimônia de posse.
Filhos de Bolsonaro
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) quer que as polícias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal assumam a segurança, respectivamente, de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filhos do presidente eleito Jair Bolsonaro. O filho mais velho do militar, Flávio Bolsonaro, foi eleito senador em outubro. Já Eduardo foi reeleito para a Câmara dos Deputados.
O GSI enviou em dezembro ofícios ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados solicitando que seja verificada a possibilidade, se requerida, de os departamentos de polícia legislativa das Casas assumirem a segurança dos filhos do presidente eleito.
O GSI argumenta, segundo fontes, que os parlamentares são vinculados a todas as atividades do Congresso – e que, para evitar possíveis “conflitos de jurisdição” entre integrantes do GSI e as polícias legislativas, responsáveis pela segurança nas Casas, o GSI se antecipou com a consulta para saber se o Congresso tem disponibilidade, se necessário, de providenciar a segurança dos filhos do presidente eleito.
O general Augusto Heleno confirmou a consulta por ofício ao Congresso, feita pela gestão atual do GSI, mas disse que ainda não há uma resposta aos documentos.