Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidenciável Jair Bolsonaro prometeu ontem em Porto Alegre, caso seja eleito, “extinguir de imediato as 50 estatais que o PT criou ao longo de 13 anos. A mais importante, que vem até de antes desse período, é a Empresa Brasil de Comunicação, que gasta R$ 1 bilhão por ano para acomodar jornalistas de esquerda aposentados. Pode ter certeza: dá para se desfazer de dois terços das estatais aparelhadas pela esquerda e aliviar o peso do Estado em quatro anos”. Ele mostrou convicção de que “não vai ter segundo turno”. Hoje o candidato faz uma visita ao ex-governador Jair Soares.
Preservando Caixa e BB
Bolsonaro admite, porém, preservar em poder do Estado as empresas que considera estratégicas: “não podemos jogar para cima e ‘quem pegar, pegou”, citando o comando do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Livros infantis: “MEC está mentindo”
Sobre a polêmica dos livros infantis defendendo o debate sobre homossexualidade para crianças a partir dos 6 anos e o desmentido do MEC (Ministério da Educação) de que teria distribuído estas publicações na rede escolar, Bolsonaro foi enfático: “o MEC está mentindo. Estes livros foram distribuídos para bibliotecas das escolas. Eu encontrei em escolas do interior. O MEC comete uma canalhice”.
Heinze: Pero si, pero no
O candidato ao Senado pelo PP, Luiz Carlos Heinze, que na véspera, quando da visita de Geraldo Alckmin (PSDB) e sua vice Ana Amélia (PP) à Expointer em Esteio, preferiu chegar no final da reunião promovida pela Farsul, ontem fez questão de sentar desde o início à mesa com Jair Bolsonaro no encontro com produtores rurais. Deu sinais de que não absorveu a retirada da sua candidatura o governo por conta da aliança do seu partido com o PSDB.
Alckmin e Bolsonaro no segundo turno?
Uma análise do jornalista Hélio Gurovitz, do G1, traz um cálculo para concluir que Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin disputarão o segundo turno. O cálculo de Gurowitz está baseado em cinco fatores: desempenho nas pesquisas, tempo de televisão, palanques regionais, avaliação pelo mercado financeiro e carisma. Os quatro primeiros são medidos de modo objetivo, a avaliação do último é subjetiva, porém guarda espaço para fatores imponderáveis que podem ganhar relevo até o final da campanha.
Para evitar desmoralização, TSE julga sexta o caso de Lula
Para evitar a desmoralização que representaria a manutenção de um candidato condenado em segunda instância e preso, o Tribunal Superior Eleitoral deverá fazer uma sessão extraordinária na próxima sexta-feira para julgar pedidos de registro de candidatos à Presidência da República ainda pendentes de julgamento pelo plenário do TSE. Hoje, encerra o prazo para o envio ao TSE da defesa de Lula (PT), preso, condenado na Operação Lava-Jato e enquadrado na lei da Ficha Limpa.
A Lei da Ficha Limpa
A Lei Complementar 135/2010 torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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