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Política Bolsonaro repudia ofensas de Roberto Jefferson à ministra Cármen Lúcia

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Bolsonaro disse que passava por casa com meninas venezuelanas de 14 anos, achou que estavam "arrumadinhas", "pintou um clima" e quis entrar. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais na tarde deste domingo (23) para repudiar as ofensas proferidas pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), seu aliado, contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) – a quem chamou de “prostituta” – e também criticar sua reação contra a Polícia Federal. Agentes cumpriam um mandado de prisão contra Jefferson quando o ex-deputado reagiu à abordagem e atirou uma granada contra os policiais. Dois agentes foram feridos por estilhaços, mas passam bem.

Bolsonaro afirmou que determinou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o “andamento deste lamentável episódio”. Na mesma postagem, contudo, o presidente voltou a criticar a atuação da Justiça, dizendo repudiar “a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”.

“Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a Ministra Carmen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP”, escreveu Bolsonaro.

“Determinei a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio”, disse Bolsonaro.

Em sua rede social, o ministro Anderson Torres afirmou que o momento é “de tensão”, mas que a pasta está empenhada em trabalhar para minimizar a crise. “Ministério da Justiça está todo empenhado em apaziguar essa crise, com brevidade, e da melhor forma possível”, escreveu.

A defesa de Jefferson afirmou durante à tarde que ele não entregou, mas que aguardava a chegada de Torres “para poder ir em segurança”.

Roberto Jefferson chegou a se apresentar neste ano como pré-candidato à Presidência, mas teve o registro da candidatura indeferido. Em seu lugar quem disputou foi Padre Kelmon (PTB), que estava neste sábado com Bolsonaro em evento de campanha.

Ex-presidente nacional do PTB, ele é investigado por atuação em milícia digital contra a democracia, relatado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ― e desafeto de Bolsonaro.

O ataque contra a PF aconteceu no município de Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, onde Jefferson cumpre prisão domiciliar desde o começo do ano. Não se sabe se a ida dos agentes ao local tem relação com as ofensas proferidas no sábado. O ex-deputado é réu no inquérito das fake news instaurado de ofício pelo ministro do STF .

Na decisão que tirou Jefferson do presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, e o liberou para o regime domiciliar, Moraes proibiu o ex-deputado de manter qualquer comunicação exterior, vedando inclusive a participação em redes sociais. À época, o ministro destacou que o descumprimento injustificado das medidas resultaria no restabelecimento imediato da prisão preventiva.

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