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Política Bolsonaro segue no ataque a Fachin, dizendo que o ministro deu uma tremenda colaboração ao narcotráfico

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Novas acusações ao presidente do TSE foram feitas em um evento sobre economia em São Paulo. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou nesta terça-feira (14) a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, ao dizer em discurso durante evento em São Paulo que o ministro deu “uma tremenda colaboração” para o narcotráfico e a “bandidagem em geral” ao restringir as operações policiais em morros do Rio de Janeiro.

Bolsonaro tem feito desde o final do mês de maio uma série de ataques a Fachin, a quem já acusou de ter sido “advogado do MST (movimento dos sem-terra), de “dever favores” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de não ter imparcialidade para comandar o processo eleitoral. O pano de fundo dos ataques a Fachin é a eterna ofensiva que Bolsonaro tem feito para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, em especial as urnas eletrônicas.

Nesta terça-feira, na abertura do 5º Fórum de Investimentos Brasil 2022, Bolsonaro defendeu a sua política de liberação de armas para a população e aproveitou para emendar a crítica ao o presidente do TSE. “Nos morros do Rio de Janeiro, onde o Fachin diz que a polícia não pode entrar, nem sobrevoar helicópteros, está cheio de fuzil. Virou lá um refúgio da bandidagem do Brasil todo. Parabéns, ministro Fachin. Uma tremenda colaboração com o narcotráfico, com a bandidagem de maneira geral”, disse o presidente brasileiro.

Logo em seguida, Bolsonaro atacou de maneira mais geral os ministros do Supremo Tribunal Federal. “Olha, isso é mentira? Isso é fake news ou é verdade? Ah, não podemos criticar decisões. Por que não? Quem eles pensam que são?”, afirmou.

Bolsonaro faz referência a decisões de Fachin de 2020, nas quais o ministro restringiu as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro e o uso de helicópteros durante a pandemia, determinando que apenas ações excepcionais poderiam ser realizadas, sempre com comunicação imediata ao Ministério Público, que é a quem cabe o controle da atividade policial.

As decisões de Fachin, que é relator de uma ação movida pelo PSB, não impediram que uma operação policial realizada na Vila Cruzeiro, em abril deste ano, deixasse ao menos 23 mortos, a segunda ação mais letal da história da polícia do Rio de Janeiro.

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