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Rio Grande do Sul Bolsonaro virá ao Rio Grande do Sul nesta quarta

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Ex-presidente deve oficializar indicação nome para vice de Melo. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro prepara uma viagem para o Rio Grande do Sul nesta semana. A expectativa é que ele chegue nesta quarta-feira (24) e fique até sexta ou sábado. No roteiro, além da capital Porto Alegre, estão as cidades de Canoas, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul e Caxias do Sul.

A chegada do ex-presidente mobiliza a política local numa semana de agenda cheia para convenções municipais do PL. A de Canoas, por exemplo, está marcada para esta terça-feira (23) e a de Porto Alegre para sábado (27).

Antes da convenção da capital gaúcha, Bolsonaro deve se encontrar com o prefeito Sebastião Melo (MDB).

Indiciamento

A Polícia Federal prepara para o mês de agosto o relatório final da
investigação que apura se Jair Bolsonaro e representantes do alto escalão
das Forças Armadas se articularam para promover um golpe de Estado,
anular as eleições que deram vitória a Lula, prender opositores e abrir
caminho para a permanência do ex-presidente no poder.

O documento ganhará provas compartilhadas da investigação que mira a
atuação de milícias digitais bolsonaristas e, segundo fontes da PF, prevê o
indiciamento de Bolsonaro, do general e ex-candidato a vice Walter Braga
Netto, do general e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e do excomandante da Marinha Almir Garnier, entre outras autoridades.

Para fechar o quebra-cabeças da investigação e facilitar a individualização das
condutas criminosas atribuídas aos militares e a auxiliares como o exassessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins – este último em uma
cruzada própria para tentar provar que não deixou o país às vésperas do fim
do governo Bolsonaro, como alega a polícia –, a PF pediu o compartilhamento de provas do inquérito que apura como empresários, parlamentares e integrantes do “gabinete do ódio” atacavam a reputação de adversários, de integrantes do Poder Judiciário e de ferraamentas como a urna eletrônica para construir um ambiente favorável à virada de mesa nas eleições.

A avaliação de policiais é que cada investigação contra Bolsonaro seria um capítulo de uma trama maior que, ao final, desaguaria em um golpe de Estado. Para eles, funcionaria assim: a partir de fake news e ataques pessoais, as milícias digitais fomentavam dúvidas e ódio no eleitor comum.

Em paralelo, reuniões no Palácio da Alvorada discutiram arremedos jurídicos para supostamente embasar a anulação das eleições e impedir a posse de Lula. Em uma segunda frente, a mando de Bolsonaro, auxiliares foram orientados a vender joias presenteadas ao Estado brasileiro para embolsar os valores e fraudaram cartões de vacina do ex-presidente e de uma filha dele para evitar imprevistos caso houvesse necessidade de sair do Brasil.

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