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Brasil Bolsonaro voltou a dizer que não enviará representante à posse do novo presidente da Argentina: “Se tiver um voluntário, não vou proibir”

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Presidente brasileiro torcia pela reeleição de Maurício Macri. (Foto: José Dias/PR)

Em mais um episódio polêmico do presidente Jair Bolsonaro no âmbito das relações internacionais, nesse sábado ele voltou a dizer que não mandará um representante do governo brasileiro à posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, marcada para o dia 10 de dezembro: “Se alguém quiser ir lá, é só falar comigo. Se tiver algum voluntário, não vou proibir.”

Ele também voltou a afirmar que também não prentende cumprimentar o futuro colega. “Não vou ligar para ele. Não vou cumprimentá-lo, não vou à posse dele”, reiterou, emendando com uma “alfinetada” na imprensa: “Está feita a manchete do jornal de amanhã, está ok?”.

A postura de Bolsonaro tem como justificativa o fato de o político argentino ter comemorado a sua vitória nas urnas com uma manifestação a favor da libertação do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), preso desde abril do ano passado, no âmbito da Operação Lava-Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP): “Fernández fez um ‘Lula Livre’, desrespeitando a legislação brasileira”.

Bolsonaro disse, no entanto, que não haverá retaliação ao futuro governo de Buenos Aires: “Da minha parte, não haverá retaliação nenhuma. Zero. Espero que nosso comércio continue sendo feito, a exemplo do que conteceu até o momento com o presidente Maurício Macri”.

O fututo presidente da Argentina pertence ao campo político do peronismo e terá como vice a ex-presidente Cristina Kirchner, que já foi alvo de críticas de Jair Bolsonaro. O candidato preferido do presidente brasileiro era Maurício Macri, atual presidente argentino que foi derrotado na tentativa de reeleição.

A Argentina é o terceiro principal parceiro comercial do Brasil, atrás de China e Estados Unidos. Além disso, ao lado de Uruguai e Paraguai, Brasil e Argentina integram o bloco Mercosul.

As declarações foram feitas na saída do Palácio do Alvorada, em Brasília. Bolsonaro estava a caminho de uma concessionária, no Setor de Indústria e Abastecimento, uma região do Distrito Federal, onde buscaria uma nova motocicleta. Ele enfatizou que a Honda 750 azul foi comprada com o seu cartão e que pretende usá-la no Alvorada. Conforme o site da empresa, o veículo custa R$ 33,9 mil.

Declarações anteriores

Na sexta-feira, Bolsonaro já havia afirmado publicamente não vai à posse de Alberto Fernández, eleito em votação no dia 28 de outubro.  Perguntado por jornalistas na porta da residência oficial do Alvorada se iria à posse de Fernández, Bolsonaro respondeu: “Não vou. Está decidido. Torci pelo Macri, mas já que o outro ganhou, vamos em frente.

Após a confirmação da vitória de Fernández, há uma semana, Bolsonaro disse que a Argentina havia “escolhido mal”. Ele também afirmou que não parabenizaria o candidato vencedor e que o país-vizinho “está numa situação complicada”. Em seguida, completou: “Aos nossos irmãos argentinos, eu peço a Deus que dê tudo certo lá”.

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