Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2015
O governo da Rússia informou nessa terça-feira que uma bomba derrubou o avião da empresa Metrojet no Egito, no dia 31 de outubro, com 224 pessoas a bordo. Segundo informação publicada no site do governo russo, o chefe do serviço de segurança, Aleksandr Bortnikov, informou ao presidente Vladimir Putin que as investigações detectaram traços de explosivo como a causa da queda. A aeronave caiu na península do Sinai 23 minutos após a decolagem. Não houve sobreviventes.
A bomba, segundo Bortnikov, tinha 1 quilo de Trinitrotolueno, um explosivo. “Podemos dizer que, definitivamente, foi um ato terrorista”, declarou. Putin ordenou uma investigação imediata sobre os autores do atentado.
No dia da queda do avião, um grupo extremista que atua no Egito, apontado como aliado da facção radical EI (Estado Islâmico), reivindicou a autoria. Segundo a agência de notícias russa Interfax, a Rússia prometeu uma recompensa de 50 milhões de dólares (190 milhões de reais) por informações que levem aos responsáveis por plantar a bomba que derrubou o avião da Metrojet. Autoridades egípcias disseram que dois empregados do aeroporto de Sharm al-Sheikh foram detidos por suspeitas de terem contribuído com a queda da aeronave. (Folhapress)