Por Redação O Sul | 19 de novembro de 2015
Um dia após o governo russo afirmar que o avião derrubado no deserto do Sinai foi alvo de um atentado a bomba, o grupo radical muçulmano EI (Estado Islâmico) divulgou nessa quarta-feira uma foto do possível explosivo usado na ação.
A imagem publicada na revista da organização mostra uma lata de alumínio, como às de refrigerantes, e outros dois objetos, prováveis peças de um detonador. A bomba poderia assim ter sido ativada por um passageiro.
O especialista em explosivos Robert Morris afirmou que a princípio é possível que o dispositivo tenha sido o responsável pela queda do aparelho. Como parece se tratar de uma bomba pequena, afirmou que o efeito dependeria da posição do artefato dentro do avião. Mas ressaltou que fazia conjecturas, pois até agora as informações sobre a aeronave russa são limitadas.
O especialista comentou que o explosivo poderia estar perto de uma janela, pressionado por uma mala pesada, o que direcionaria a explosão para fora da aeronave. Como a potência das bombas improvisadas depende do tempo no qual ficam contidas antes de estourar, Morris disse que são usados materiais, como panelas de pressão, para potencializar a detonação. A latinha de alumínio, observou, com lados finos e maleáveis, tornaria a ação destrutiva menor. (Folhapress)
