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Brasil A BR Distribuidora sofreu ação de grupos radicais em fevereiro e avisou a Polícia Federal

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Na sexta alta seguida, a estatal aumentou o preço para R$ 2,1079 por litro. (Foto: EBC)

Uma ação judicial movida pela BR Distribuidora indica que a participação de grupos que defendem uma intervenção militar no País no bloqueio de caminhões foi uma atividade ensaiada há meses. Em fevereiro, caminhões-tanque foram impedidos de sair de pelo menos uma base de distribuição de combustível da empresa; outras três foram ameaçadas por “um grupo de pessoas que reivindica a volta da ditadura militar no Brasil”, segundo a petição protocolada naquele mês pela BR na Justiça de São João de Meriti (RJ).

“O intuito dos manifestantes, mesmo alegando a “pacificidade” do movimento, é unicamente impedir o carregamento de caminhões-tanque da Petrobras Distribuidora para fornecimento de produtos a postos revendedores, aeroportos e órgãos públicos com a finalidade de chamar a atenção para a causa”, diz a petição da BR.

Antecipando o cenário da paralisação dos caminhoneiros, a BR advertiu “o risco de grave dano” com o possível “desabastecimento no Estado do Rio de Janeiro, uma vez que o Terminal de Duque de Caxias é responsável pelo suprimento de combustível em praticamente todo o Estado”.

Pelo terminal de Duque, conforme a BR, são abastecidos órgãos de segurança pública, como a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, as polícias Federal e Rodoviária Federal, Forças Armadas, Força Nacional, além de hospitais, concessionárias de transporte público e companhias aéreas, como Latam, Gol e Azul.

Na ação, a distribuidora informou ainda que “o Núcleo de Inteligência da Polícia Federal teria tomado conhecimento da existência de mensagens eletrônicas em que se verificava a intenção de certos indivíduos articularem manifestações com esse cunho político durante os festejos do carnaval”. A ação judicial perdeu o objeto quando os protestos acabaram.

Em outra ação também de fevereiro, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu que a Justiça garantisse a segurança da refinaria de Araucária, ameaçada por uma carta de cinco páginas encaminhada a diversas autoridades policiais pela ACDB (Associação da Cidadania e Defesa do Brasil), que apoia uma intervenção militar.

Infiltrados

O jornal Folha de S.Paulo localizou uma das pessoas que reconheceu ter sido a responsável pelo que chama de projeto de bloqueio das refinarias, o microempresário Ivanir Ramos, 60 anos, de São José (SC), que usa o pseudônimo “Dom Ramos” em redes sociais. Seu telefone celular consta da carta assinada pela ACDB.

A carta repudiava as eleições de 2018, defendia uma “intervenção institucional”, do povo com as Forças Armadas, e propunha ainda “um governo de transição, temporário, militar e civil, que promoverá uma nova Constituição”.

Ramos disse que foram realizados três protestos na porta da refinaria de Araucária: o primeiro em fevereiro, com 16 pessoas, que durou cerca de 16 horas; o segundo em março, com 46 pessoas por 22 horas; e o terceiro em abril, com cem pessoas. A segunda manifestação, segundo Ramos, foi a que teve mais sucesso. Depois dessa ação, de acordo com ele, a Justiça impôs uma multa diária de R$ 100 mil contra a ACDB caso interditasse a saída dos caminhões. Por isso, diz, o terceiro protesto não impediu o trânsito.

Levantando uma teoria conspiratória sobre a recente paralisação dos caminhoneiros – uma trama arquitetada por DEM, PSOL e PSL para “criar um holocausto dentro do País a fim de empurrar com a barriga as eleições de 2018 –, Ramos afirmou que seu grupo conseguiu “infiltrar” o movimento dos motoristas em “140 locais de protesto”.

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