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Economia Brasil cai para 4º lugar em ranking mundial de juros reais, mesmo com a alta da Selic

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Em ata, Copom sinaliza um novo aumento da Selic na reunião de maio. (Foto: Beto Nociti/BCB)

O Brasil caiu da primeira para a quarta posição no ranking mundial de juros reais, abaixo de Turquia, Argentina e Rússia. Houve aumento das taxas nos dois primeiros países e manutenção do percentual do terceiro.

A taxa brasileira caiu de 9,18% ao ano para 8,79% ao ano. O número é uma combinação da inflação projetada para os próximos 12 meses — de 5,49% considerando dados do relatório Focus do Banco Central (BC), no caso do Brasil — e dos juros de mercado de 12 meses à frente — utilizando o contrato de Depósito Interbancário.

No Brasil, a mudança é explicada principalmente pela queda dos juros futuros.

O ranking foi elaborado pelo Portal MoneYou e pela Lev Intelligence.

O MoneYou informou que a diminuição da taxa real de juros é resultado da sinalização de alta da Selic pelo BC (chamado “forward guidance”) e dos dados de uma inflação persistente no país, apesar do alívio no câmbio das últimas semanas. O cenário econômico dos EUA, com possível recessão à vista, também influenciou.

Nas edições mais recentes do ranking, destaque para a Argentina, que saltou das últimas para as primeiras colocações. O movimento é resultado das quedas na taxa de juros e na inflação do país. Agora, a lanterna ficou com a Holanda.

Em termos nominais, o Brasil se manteve também na quarta colocação, atrás dos mesmos países. A Turquia cortou os juros de 45% para 42,5% ao ano, a Argentina a manteve em 29%, e a Rússia também não alterou a taxa de 21% ao ano. A média geral é de 6,13% ao ano.

Os quatro países líderes do ranking seguem distantes da taxa média entre as economias selecionadas, que é de 1,7% ao ano.

O levantamento mostra que a maioria dos países cortou ou manteve os juros recentemente. O BC brasileiro está entre as exceções.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou na última quarta-feira (19) a taxa básica de juros (Selic) em um ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano, mesmo nível atingido durante a crise do governo de Dilma Rousseff (PT).

Na época, também para combater uma inflação resistente, a taxa básica ficou estacionada em 14,25% durante um ano e três meses, a partir do fim de julho de 2015, atravessando o impeachment da petista. (As informações são do Portal G1)

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https://www.osul.com.br/brasil-cai-para-4o-no-ranking-mundial-de-juros-reais-mesmo-com-a-alta-da-selic/ Brasil cai para 4º lugar em ranking mundial de juros reais, mesmo com a alta da Selic 2025-03-20
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