Domingo, 12 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2023
O Brasil, membro rotativo, preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas até o fim de outubro.
Foto: DivulgaçãoO Ministério das Relações Exteriores emitiu nota nesse sábado (7) em que condena os ataques do grupo terrorista Hamas no território de Israel, a partir da Faixa de Gaza. No documento, o Itamaraty afirmou ainda que convocará uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU para tratar do conflito na região.
Ainda de acordo com o governo, há um brasileiro ferido e dois desaparecidos (um deles gaúcho). No texto, a pasta também “expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel”.
“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, escreve o ministério.
O Brasil, membro rotativo, preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas até o fim de outubro. O governo informou que convocará reunião de emergência do órgão.
“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, diz o comunicado do Itamaraty.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), escreveu em uma rede social que “a guerra não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza”.
“O ataque do Hamas a Israel é inaceitável e cria mais um foco de tensão mundial. Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, seguiu Lira.
Ataques
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã desse sábado, pelo horário local, em um ataque-surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.
O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território. Segundo os serviços de emergência de Israel, ao menos 530 pessoas morreram e outras milhares ficaram feridas.