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Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2015
Quase 600 mil brasileiros desenvolverão câncer em 2016, estima o Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). Para o ano seguinte, a previsão é que esse número se repita, chegando a quase 1,2 milhão em dois anos.
A estimativa para 2016 e 2017 foi divulgada nessa sexta-feira, dentro da campanha do Dia Nacional de Combate ao Câncer. Conforme o Inca, 300.870 mulheres e 295.200 homens devem apresentar a moléstia por ano.
O câncer de pele não melanoma deve ser o de maior incidência no País para ambos os sexos, com 175.760 casos previstos por ano, número que corresponde a 29% dos casos estimados. O segundo mais incidente em mulheres deve ser o de mama – 57.960 casos em cada ano. Em homens, será o de próstata – 61,2 mil casos.
As mulheres terão ainda entre os tipos mais incidentes o de cólon e reto, com 17.620, o de colo do útero, com 16.340, e pulmão, com 10.860. Para homens, o câncer de pulmão será o terceiro mais incidente, com 17.330, seguido do de cólon e reto, com 16.660, e do de estômago, sendo 12.920 por ano.
O envelhecimento da população é um dos fatores que contribuem para a incidência da doença. No entanto, o Inca destaca que o excesso de gordura corporal está relacionado a casos como o de cólon e reto, mama, ovário e próstata. O tabagismo é outro fator relacionado a casos de câncer, como pulmão, laringe e esôfago.