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Mundo Brasil e China dizem esperar “diálogo direto” entre Rússia e Ucrânia o quanto antes

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Declaração específica sobre a guerra teria sido divulgada após pedidos das duas partes em conflito. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em meio à visita do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) a Pequim, Brasil e China divulgaram, além da declaração conjunta de cunho mais geral, uma outra sobre a Guerra da Ucrânia. Segundo integrantes da comitiva brasileira, a decisão de um documento à parte foi tomada após pedidos nessa direção pelos governos russo e ucraniano.

Os dois países “acolhem a proposta de Vladimir Putin de abrir negociações para a paz, bem como a manifestação positiva de Volodimir Zelenski no mesmo sentido”.

Dizem esperar que haja um diálogo direto, “única forma de pôr fim ao conflito, se inicie no menor prazo possível”. E defendem um acordo de paz “duradouro e justo, que seja vinculante para todas as partes no final”.

O texto conjunto cita o Grupo de Amigos da Paz, que lançaram há um ano na ONU e que “congrega países do sul global”. Segundo o comunicado, os dois países “seguem à disposição para continuar apoiando os esforços para pôr fim ao conflito”.

Em seu discurso final, ao lado do líder chinês, Xi Jinping, Lula repisou que os textos do grupo “oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa”.

Sobre o tema, o presidente brasileiro afirmou ainda que “a humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza” e que “não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com o Estado de Israel”.

E que a ONU “só poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social” se passar por reforma, em que “o Conselho de Segurança deve refletir a diversidade contemporânea”.

Ferrovia

Em seu discurso final, ao lado do líder chinês Xi Jinping, o presidente Lula afirmou ter conversado com ele sobre “a mobilização de financiamento para projetos de infraestrutura” como as rotas do Corredor Bioceânico, que prometem ligar o Brasil a portos no Chile e no Peru — e daí para China e Ásia.

Mencionou a missão chinesa que visitou o Brasil “para examinar oportunidades de investimento em infraestrutura no âmbito das rotas de integração sul-americana”. Disse buscar que elas sejam não só corredores de exportação entre os oceanos Atlântico e Pacífico, mas “vetores de indução do desenvolvimento”.

Questionada, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que coordena os projetos, disse que há interesse chinês “de realmente atender o Brasil naquilo que o país precisa”, citando infraestrutura. “Nós precisamos rasgar o Brasil de ferrovias”, repetiu ela, usando expressão sua que viralizou antes da viagem.

“O objetivo é diminuir em até 10 mil quilômetros a distância, para nos tornarmos competitivos com a própria produção agrícola da Ásia”, afirmou, anotando que a primeira a entrar em operação, neste ano, é a rota 2, fluvial.

Sobre ferrovia, disse que “a gente começou um trecho, faltando agora a estatal ferroviária que esteve no Brasil aceitar o que nós pedimos, que é elaborar um projeto, em que eles têm expertise”. A decisão é esperada a tempo da cúpula do grupo Brics, em julho, no Brasil. (Com informações da Folha de S.Paulo)

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