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Mundo Documento obtido pela CPI da Covid mostra que Brasil recebeu oferta de 20 milhões de doses da vacina de Oxford

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O Ministério da Saúde informou estudar a oferta de uma empresa da Polônia para a compra vacinas da Universidade de Oxford, em aplicação no Brasil.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Ministério da Saúde informou estudar a oferta de empresa da Polônia para a compra do imunizante. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Embaixada do Brasil em Varsóvia, capital da Polônia, informou ter recebido no dia 21 de maio deste ano uma carta da farmacêutica polonesa “PDG Cetus Pharma” apresentando-se como representante do laboratório britânico AstraZeneca e oferecendo lotes da vacina de Oxford contra o coronavírus. O fato é corroborado por um documento do Itamaraty que está nas mãos da CPI da Covid.

No registro, a empresa quer vender ao Brasil entre 5 milhões e 20 milhões de doses da vacina, ao preço unitário de US$ 14 cada – o Itamaraty considerou o valor equivalente a R$ 75, ao câmbio da época – para entrega em até 14 dias após o recebimento do pedido.

Além disso, seria cobrada uma taxa de comissão de 7,25% (US$ 1,05 por dose) sobre o valor total da compra, afirma o embaixador do Brasil na Polônia, Hadil da Rocha Vianna.
O Ministério da Saúde então foi informado da proposta.

Procurado pela imprensa, o Ministério da Saúde disse que enviou ofício ao Itamaraty pedindo que a empresa polonesa apresente documentação adicional capaz de confirmar a condição de representante oficial da AstraZeneca para comercializar vacinas. A pasta ainda aguarda resposta para dar seguimento à negociação, informou.

“Paralelamente, a proposta segue em análise da área técnica, uma vez que os termos oferecidos não são comuns, pois não é negociação direta com uma farmacêutica, mas com intermediários”, acrescentou.

Única aposta do governo Jair Bolsonaro (sem partido) em 2020 para imunizar os brasileiros contra a covid-19, a vacina de Oxford-AstraZeneca enfrenta problemas de produção e distribuição no Brasil e em todo o mundo.

O governo federal assinou acordo com o laboratório anglo-sueco para a produção da vacina pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em julho de 2020, um mês antes de recusar a oferta de 70 milhões de doses oferecidas ao país pela Pfizer-Biontech.

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