Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2022
País tem 628.132 óbitos e 25.625.133 casos registrados do novo coronavírus.
Foto: EBCO Brasil registrou nesta terça-feira (1º) 767 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 628.132 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 604 – a maior registrada desde 5 de setembro do ano passado (quando também foi de 606). O índice voltou a apontar mais de 600 mortes diárias após quase 5 meses. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +181%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.
O País também registrou 171.028 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 25.625.133 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 184.437 – abaixo da marca da véspera, interrompendo uma sequência de 14 recordes seguidos nesse índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +84%, indicando tendência de alta nos casos da doença.
Dessa forma, a média móvel de vítimas da doença atinge agora um patamar mais de 3 vezes maior do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Curva de mortes nos Estados
Em alta (22 Estados e o DF): PR, AM, PB, SE, RS, MS, AL, ES, DF, SC, MG, RJ, CE, RN, MT, GO, SP, AP, RR, BA, PE, PI, MA
Em estabilidade (3 Estados): RO, AC, PA
Em queda (apenas 1 Estado): TO
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.
Vacinação
Os dados do consórcio de veículos de imprensa deste terça-feira (1º) mostram que 149.628.004 pessoas estão totalmente imunizadas. Este número representa 69,65% da população. A dose de reforço foi aplicada em 46.161.151 pessoas, o que corresponde a 21,49% da população.
A população com 5 anos de idade ou mais (ou seja, a população vacinável) que está parcialmente imunizada é de 82,59% e a população com 5 anos ou mais que está totalmente imunizada é de 74,76%. Nos dois casos, a grande maioria do percentual é formada pela população adulta.
Doze Estados e o Distrito Federal divulgaram números da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No total, 1.932.722 doses foram aplicadas em crianças, que estão parcialmente imunizadas. Este número representa 9,43% da população nessa faixa de idade que tomou a primeira dose.
[Correção: Na segunda-feira (31), o consórcio informou que 3.053.427 doses foram aplicadas em crianças entre 5 e 11 anos. O número correto é de 1.637.443 doses aplicadas nessa faixa de idade.]
Seis estados não divulgaram dados da vacinação na população geral.
Estados com maiores percentuais de totalmente imunizados (2ª dose + dose única): SP (79,41%), PI (76,86%), MG (73,76%), MS (72,69%) e RS (72,41%).