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Mundo Brasileiras presas na Alemanha: governo brasileiro envia ao alemão informações sobre a investigação da troca de malas por bagagens com drogas

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Jeanne e Kátyna estão detidas há um mês. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O Ministério da Justiça enviou as informações para a Justiça de Frankfurt, na Alemanha, a cópia integral do inquérito da Polícia Federal sobre a troca de malas por bagagens com drogas, que acabou na prisão das goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía, em 5 de março.

“Sobre o episódio envolvendo duas brasileiras presas na Alemanha, informo que o Ministério da Justiça, através da Secretária Nacional de Justiça, recebeu hoje um pedido de compartilhamento de provas vindo das autoridades alemãs e já deu integral cumprimento ao pedido”, postou o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho.

As brasileiras faziam escala em Frankfurt com destino a Berlim, quando foram presas. As bagagens delas foram trocadas por duas malas com 40kg de cocaína no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. As malas verdadeiras não foram encontradas até hoje.

Com a investigação, a Polícia Federal descobriu que funcionários terceirizados do Aeroporto de Guarulhos trocavam etiquetas de malas para enviar drogas para o exterior. Na última terça-feira (4), a polícia prendeu seis investigados.

As autoridades alemãs disseram que há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes, mas queriam ter acesso a todos os vídeos obtidos pela Polícia Federal e ao inquérito completo, com a prisão dos suspeitos, antes de soltá-las da prisão.

A superintendente da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, também afirmou que há evidências de que as goianas não eram donas das malas com cocaína que chegaram a Frankfurt.

“Elas embarcaram com malas contendo menos de 20kg e foi identificado no aeroporto da Alemanha 20kg de entorpecentes em cada uma das bagagens. Elas afirmaram que as malas não eram delas”, esclareceu a delegada.
Além das goianas presas, há uma outra mulher que saiu de Goiânia com destino à França e também teve a mala trocada no Aeroporto de Guarulhos. Neste caso, a mulher não foi presa.

Solidão e frio

A rotina das brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía tem sido de frio e solidão nas celas “minúsculas” e individuais da penitenciária de Frankfurt, onde estão detidas há mais de um mês, segundo a advogada delas, Luna Provázio.

“Elas estão angustiadas porque estão presas há mais de 1 mês e perguntam muito pelos familiares. Elas estão morrendo de saudade. A Kátyna, por exemplo, não conseguiu falar com a mãe nesse tempo todo e elas são muito apegadas”, contou a advogada Luna Provázio.

O contato das goianas com o Brasil foi feito até agora basicamente com a advogada, e somente por telefone fixo porque o presídio não permite videochamadas.

Jeanne é veterinária e Kátyna é personal trainer, em Goiânia. Elas viajaram no dia 5 de março para conhecer Berlim e outros países na Europa.

“Elas estão em celas separadas e me relataram que são minúsculas. Elas disseram que passam frio porque o presídio não fornece roupa de frio adequada e elas tiveram todos os bens pessoais apreendidos”, relatou a advogada.

Prisões mantidas

Jeanne e Kátyna tiveram a prisão mantida pela Justiça de Frankfurt após audiência no dia 5 de abril, dia em que completam um mês detidas numa penitenciária feminina da cidade.

Segundo o gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, que acompanha o caso, um juiz alemão pediu que as provas obtidas pela Polícia Federal durante a investigação sejam enviadas pelo Ministério da Justiça e pelo Itamaraty.

Durante a audiência, o juiz disse que a PF já enviou o inquérito por adida aduaneiro, que é a pessoa que representa o Brasil em assuntos técnicos e de negociação internacional, mas, além dessas provas já enviadas, ele pediu as informações sobre a investigação e o inquérito dos presos na operação da PF.

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