Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 12 de outubro de 2022
Um homem de 31 anos foi preso pela Polícia Federal na noite de terça-feira (11) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em Confins. Ele é acusado de estupro de vulnerável e condenado a mais de 14 anos de prisão pela Justiça brasileira.
Procurado internacionalmente, o homem chegou ao Brasil em um voo de deportados dos EUA. As investigações foram feitas em parceria com a imigração e a alfândega do país, a U.S. Immigration and Customs Enforcement – ICE, permitindo, assim, localizá-lo em território norte-americano.
O autor do crime foi condenado pela pelo Juízo da Vara Única da Comarca de São João do Paraíso, no Norte de Minas.
Ele foi preso assim que chegou ao Brasil e conduzido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, onde ficará à disposição da Justiça.
Outro caso
Em outro caso recente, a Polícia Federal prendeu um suspeito de estuprar uma criança, filmar o crime e compartilhar o vídeo em aplicativo de conversa. A ação policial faz parte da Operação Sparverius, desencadeada na manhã de terça-feira (11), no distrito de Outeiro, em Belém (PA). Foi cumprido mandado de prisão contra o acusado, além de dois mandados de busca e apreensão, para reforçar a apuração dos crimes.
Antes da operação, a Polícia Federal obteve informações de que o acusado já havia compartilhado pelo menos dois mil vídeos de pornografia infantil em aplicativos de conversa. A investigação também teve acesso a detalhes de como o estupro teria sido realizado, filmado e compartilhado. Com base nisso, foi pedida a prisão preventiva, cumprida hoje na casa do suspeito, onde também foi realizado mandado de busca e apreensão, para obtenção de mais provas.
A operação também foi ao endereço de outra pessoa contra quem há indícios de divulgar fotos e vídeos de abuso de crianças e adolescentes. No local, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão. Reforçadas pelos aparelhos celulares e mídias apreendidas, as investigações seguem, com possibilidade de se encontrar mais vítimas e criminosos.
“Arquivos eram compartilhados no Brasil e no exterior. Algumas dessas mídias eram novas na internet, o que pode indicar que elas foram produzidas com vítimas no Pará”, explica o delegado James Miranda, responsável pela investigação e operação.
Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes estupro de vulnerável, produção, armazenamento e disponibilização de conteúdo pornográfico infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 33 anos de prisão.
“Os equipamentos e mídias apreendidas foram encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais. A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores”,diz a PF. As informações são do portal de notícias G1 e da PF.