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Geral Brasileiro suspeito de matar gendarme na Guiana Francesa segue para prisão provisória

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Suspeito foi preso em uma área de floresta que faz fronteira com o Amapá. (Foto: Reprodução)

O brasileiro suspeito de matar a tiros um gendarme na Guiana Francesa durante uma operação contra o garimpo ilegal de ouro foi levado na última quinta-feira (13) para a ilha de Martinica e colocado em prisão provisória, informou o Ministério Público.

O jovem de 20 anos, detido no última sábado, compareceu a uma audiência com um juiz de instrução em Fort-de-France, que o acusou dos crimes de homicídio doloso em grupo organizado e associação criminosa.

O suspeito está em regime provisório no centro penitenciário de Ducos, na Martinica. O brasileiro foi detido na selva da Guiana, em área que faz fronteira com o Amapá, após anunciar que pretendia se entregar.

“Esta estava em uma situação bastante precária na selva”, disse Clarisse Taron, procuradora de Fort-de-France, no início da semana.

O gendarme francês Arnaud Blanc, 35 anos, foi morto a tiros no dia 25 de março quando participava de uma operação contra a extração ilegal de ouro na jazida de Dorlin, localizada no centro do território francês na América do Sul, que faz fronteira com o Brasil e Suriname, onde esta atividade ilegal é uma fonte de contaminação significativa.

Em uma cerimônia de homenagem no dia 31 de março, o presidente francês, Emmanuel Macron, honrou a memória de um homem “sorridente e livre”, de um “soldado da lei”.

Grupo criminoso

De acordo com os primeiros elementos da investigação, o brasileiro detido fazia parte de um grupo criminoso que roubava ouro extraído de atividades de garimpo clandestino, mas não era um garimpeiro.

O policial assassinado pertencia ao grupo de elite francês GIGN, especializado em operações de inteligência e alto risco. Ele havia chegado à Guiana Francesa em 22 de março e foi transportado de helicóptero, junto com nove colegas, para uma área de floresta no centro do território francês, onde havia sido localizado o garimpo ilegal de Dorlin, próximo do município de Maripasoula.

Na aproximação do acampamento onde dormiam os garimpeiros clandestinos, os policiais franceses foram recebidos a tiros pelo grupo criminoso. Blanc, que estava à frente dos colegas, chegou a responder com sua pistola até esvaziar a última bala de seu cartucho. Porém, baleado duas vezes, o francês não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com o promotor de Caiena, o brasileiro suspeito de ser o autor dos disparos continuou na área depois do incidente. As informações são da agência de notícias AFP e da RFI.

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