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Mundo Brasileiros em Israel comemoram o retorno gradual à “normalidade” depois do medo da covid

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Órgão israelense contesta postagens nas redes sociais. (Foto: Reprodução)

“Fiz um encontro em casa, fiz feijoada para 12 amigos, e foi muito legal, todos felizes. O abraço estava fazendo falta, e eu pude receber vários nesse encontro.”

Deu vontade?

Pois é, mas fazer um programa desse tipo com muitas pessoas aqui no Brasil ainda significa colocar todo mundo em risco de ser infectado pelo coronavírus.

A dona da citação do início desta reportagem é a Cléa Yardeni. Brasileira, ela vive em Israel há 27 anos. O relato dela mostra que, por lá, a covid é uma preocupação que parece estar perto do fim.

Nesta semana, o governo israelense autorizou a população a parar de usar máscaras ao ar livre. Isso foi possível depois que o país adotou medidas rígidas de lockdown, políticas de garantia de renda e, principalmente, vacinação rápida contra o coronavírus. Atualmente, mais de 60% da população israelense já recebeu pelo menos a primeira dose.

Mesmo assim, a pandemia assustou, e tem gente que ainda prefere manter medidas de proteção. É o caso de Sheila Bromberg, que mora numa cidade próxima a Tel Aviv.

“Andar na rua sem sem máscara é uma bênção. Ainda mais agora, que aqui está começando o calor. Quarenta graus com máscara ninguém merece. Então, isso dá um certo alívio. Eu, pessoalmente, ainda me sinto um pouco insegura. Estou vacinada e sei que estou protegida. Mas, eu acho que a gente tem que se cuidar bastante ainda”, pondera.

Sheila também contou que, diferentemente de 2020, neste ano as pessoas puderam comemorar com muita festa uma das datas mais importantes para a população de Israel: o dia 14 de abril, que marca a independência do país.

“Tem festas pelo país inteiro, todas as cidades fazem milhões de coisas, performances, shows de música, fogos de artifício. As pessoas vão para as ruas. Então, este dia da Independência foi super importante, mais do que qualquer outro, porque as pessoas se sentiram livres para andar nas ruas sem medo.”

Mesmo com as altas taxas de imunização, Israel mantém algumas medidas para evitar a propagação da covid-19. Para entrar em espaços como restaurantes, festas, e teatros é exigido o passaporte verde, um documento que comprova que o cidadão foi imunizado contra a doença. E a máscara continua obrigatória somente em ambientes fechados.

Além disso, o turismo — um setor importantes para a economia de Israel — continua suspenso.

Quem mora no país com maior percentual de vacinação contra o coronavírus do mundo não tem muita pressa em sair de lá. Sergio Cohen, que vive em Israel há 46 anos, por exemplo, contou que tem muita saudade da família no Brasil. Ele viria em março, mas cancelou a viagem.

“Eu tenho muito medo. A situação no Brasil está muito difícil com a pandemia. Eu amo o meu Brasil, eu amo minha gente que está lá. O que eu tenho a dizer para o povo do Brasil é que nós estamos vacinados há uns dois meses. Não temos quase nenhuma restrição por causa da vacina. Então, essa vacina ajuda muito, tenho certeza disso. Shalom, shalom, de Israel.”

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