Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2022
Quase duas décadas depois de Camilla Parker-Bowles se casar com o príncipe Charles, parece que os britânicos estão finalmente preparados para aceitar a duquesa da Cornualha como rainha após o reinado de Elizabeth II.
É isso o que aponta uma nova pesquisa da JL Partners para o jornal Daily Mail. Ao entrevistar 1.054 adultos no Reino Unido, o estudo descobriu que 55% das pessoas são a favor de que Camilla seja conhecida como rainha consorte no futuro, enquanto 28% foram contra essa ideia e 17% não tinham uma opinião formada sobre o assunto.
Além disso, 44% dos participantes apontaram que sua visão sobre a duquesa de 74 anos se tornou mais positiva na última década (e 46% declararam não terem sentido nenhuma diferença nesse aspecto).
O resultado positivo vem após Elizabeth II declarar publicamente o seu desejo em ver a nora de 74 anos ser tratada como rainha consorte assim que Charles assumir o trono britânico. Em uma declaração, a monarca acrescentou: “Quando, na plenitude do tempo, meu filho Charles se tornar rei, eu sei que vocês darão a ele e à sua esposa Camilla o mesmo apoio que me deram”.
Apesar da pesquisa indicar uma maior aceitação de Camilla anos depois de ela ser apontada pela imprensa britânica como o “pivô” do fim do casamento de Charles com a princesa Diana, 58% dos participantes do estudo também declararam que Lady Di seria “uma rainha melhor”. Apenas 16% escolheram Camilla em vez da mãe dos príncipes Harry e William, que faleceu em 1997.
A duquesa de Cornualha e Charles também tiveram menos popularidade do que William e Kate Middleton na pesquisa: 68% acreditam que o casal mais jovem seria uma liderança melhor para o Reino Unido.
O estudo ainda investigou a aprovação geral dos membros da família real britânica. Entre março de 2021 e agora, Elizabeth, William, Kate, a princesa Anne, Charles e Camilla passaram a ser mais valorizados, enquanto Harry e Meghan Markle (que fizeram críticas públicas a membros da monarquia) e o príncipe Andrew (que é acusado de abuso sexual) perderam apoio.
Trauma
Elizabeth II tem sido muito elogiada desde que declarou publicamente desejar que Camilla Parker-Bowles se torne rainha consorte “quando chegar a hora”. Segundo um historiador real, a monarca tem fortes motivos para isso.
As informações são da revista People e do Daily Express. De acordo com Robert Lacey, especialista e estudioso da família real britânica, Elizabeth II, de 95 anos, tem como base para a decisão a perda recente do marido, o príncipe Philip, que faleceu em abril do ano passado aos 99 anos.
“Na mensagem, ela estava reconhecendo sua própria mortalidade e olhando para o futuro”, aponta o historiador. “E então, com o falecimento do príncipe Philip, ela está considerando os sacrifícios e dificuldades de ser consorte”, relatou ao explicar o trauma de Elizabeth.