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Mundo Buraco negro: o que é e qual a chance de um deles engolir a Terra

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Além de planetas, estrelas e galáxias, o Universo também é rodeado de muitos mistérios. (Foto: Universidade de Keio)

Além de planetas, estrelas e galáxias, o Universo também é rodeado de muitos mistérios. Enigmas ainda sem respostas, que despertam curiosidades e até levantam preocupações. Esse é o caso dos buracos negros. Não há dúvidas de que eles existem, mas como eles são formados? Seriam uma ameaça à Terra?

O buraco negro é o objeto astronômico mais maciço e compacto do Universo, onde o tempo para e o espaço deixa de existir. A sua gravidade é tão forte que nem as partículas que se movem na velocidade da luz podem escapar dele.

Há dois tipos de buracos negros: os estelares, formados a partir da morte de uma estrela massiva; e os supermassivos, que a ciência ainda não descobriu exatamente como se forma.

Há milhões de buracos estelares espalhados pelo Universo, mas apenas um supermassivo — que é um milhão de vezes maior do que os estelares — no centro de cada uma das galáxias. Um número pequeno se comparado ao número de estrelas.

O diâmetro de um buraco negro estelar é de, no mínimo, 18 quilômetros. Aquele que permitiu a detecção da primeira onda gravitacional, que rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2017, tinha em média 180 km de diâmetro. Já um supermassivo tem o tamanho comparável ao do nosso Sistema Solar.

Colisão de buracos negros

Não é frequente, mas também não é rara a colisão de dois buracos negros, fenômeno que permitiu a detecção das ondas gravitacionais, em 2015, um século depois de terem sido previstas por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral.

Há apenas algumas colisões do tipo por ano, já que o fenômeno é motivado pela perda de energia orbital.

O Universo é dinâmico e os astros estão constantemente em movimento, o que torna comum o chamado balé gravitacional, quando duas estrelas dançam uma ao redor da outra. O mesmo acontece com os buracos negros.

Nesse “balé da morte”, apenas um buraco negro sai vivo. Eles se movem por um intervalo de tempo indeterminado, talvez bilhões de anos, até que diante da aceleração gravitacional perdem energia, se aproximam cada vez mais um do outro, girando em uma velocidade próxima à da luz, até que se tocam e se fundem, causando uma explosão gravitacional.

Nessa fusão, nasce um buraco negro um pouco menor do que a soma da massa dos dois colapsados. Isso porque parte da energia deles foi desperdiçada com a emissão de uma grande onda gravitacional, que se dissipa no espaço e pode até ser sentida pela Terra — apenas com a ajuda de aparelhos altamente tecnológicos.

A intensidade das ondas gravitacionais provocadas pela colisão de buracos negros é tão grande que seria capaz de destruir um corpo. Mas como tudo isso acontece muito distante da Terra, acaba perdendo força e se torna humanamente imperceptível.

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O buraco negro mais próximo da Terra está a mil anos-luz de distância, o que minimiza consideravelmente os riscos de nosso planeta sofrer com os efeitos dessa grande onda gravitacional ou mesmo de ser engolido.

É tão provável como sermos atingidos por um asteroide semelhante ao que há milhões de anos provocou a extinção em massa de espécies.

O que acontece no coração de um buraco negro, bem como com as estrelas e as partículas engolidas por eles, ainda não se sabe. Os conhecimentos científicos sobre esse objeto astronômico se resumem à sua energia, carga elétrica e rotação. Por fim, quanto maior a massa do buraco, maior a sua energia.

 

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