Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de abril de 2021
 
				Na última semana, foram anunciadas duas novas candidatas a vacinas contra a covid-19: a ButanVac, do Instituto Butantan, e a Versamune, desenvolvida pela USP Ribeirão Preto e com apoio do governo federal. Ambas estão prontas para serem testadas em humanos e submeteram os protocolos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de iniciarem tais testes em breve.
Os dois anúncios surpreenderam os brasileiros e geraram expectativas sobre uma aceleração da vacinação no País. Mas as vacinas têm um longo caminho a percorrer.
Os testes em humanos são divididos em fase I, II e III. Essas pesquisas clínicas avaliam a segurança e a eficácia, ou capacidade de gerar anticorpos para combater a covid-19 e a comparação desses resultados com eventos adversos.
Só então os imunizantes podem pedir autorização para uso emergencial ou registro definitivo. A Anvisa avalia tanto os dados clínicos apresentados, incluindo uma eficácia mínima de 50% da vacina e a constatação de que benefícios superam riscos, quanto o controle de qualidade e processo de fabricação dos imunizantes.