Terça-feira, 17 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Esporte Cai de 64% para 37% a aprovação de Tite como técnico da Seleção Brasileira

Compartilhe esta notícia:

Chega a 16% o número de pessoas que consideram o trabalho de Tite péssimo. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Se no início de sua trajetória na Seleção Brasileira Tite era unanimidade entre os torcedores, agora o técnico da equipe verde e amarela está longe de agradar gregos e troianos. Em pesquisa realizada pelo Datafolha, apenas 37% dos brasileiros consideram o trabalho de Tite bom ou ótimo. Em junho de 2018 a aprovação do técnico era de 64%.

Cresceu o número de pessoas que consideram péssima a passagem de Tite pela Confederação Brasileira de Futebol: em 2018 o número não ultrapassava os 5%; em dezembro de 2019, porém, 16% consideram péssimo o trabalho do comandante do Brasil.

A queda na popularidade de Tite no comando da seleção se deu após eliminação brasileira diante da Bélgica na fase quartas de final da Copa do Mundo de 2018. Depois da derrota no mundial disputado da Rússia, o Brasil disputou 22 partidas e conquistou a Copa América de 2019, em casa. O desempenho abaixo do esperado, especialmente nos últimos amistosos, quando o escrete canarinho chegou a ficar cinco jogos sem vitória, geraram diversos questionamentos sobre o trabalho do técnico gaúcho.

No período, o técnico se viu no meio de um problema histórico do calendário da CBF. Como o Campeonato Brasileiro não para durante as datas da Fifa destinadas para amistosos, ele desfalcou equipes do país ao convocar atletas para a seleção. Ouviu queixa de treinadores e de dirigentes dos clubes.

“Estou tendo bom senso, mas existem fatores de calendário, que não é da CBF, é dos clubes também. Tive dois títulos, 2011 e 2015 [com o Corinthians, no Brasileiro], e também sofri. Sei dimensionar isso, mas sabia também que poderia fazer grupo forte para chegar”, afirmou o técnico Tite em setembro. Na época, chamou sete jogadores de cinco clubes brasileiros, que não puderam disputar duas rodadas no Nacional para estarem nos amistosos contra Senegal e Nigéria. O técnico disse, então, que não deixaria de convocar atletas de clubes nacionais.

Mudou de ideia em outubro, quando anunciou a equipe para os jogos contra Argentina e Coreia do Sul, disputados em novembro. Tite não listou jogadores de times do Brasil. Em 2019, o técnico completou três anos à frente da seleção. Assumiu o cargo em um momento de crise na equipe – fora da zona de classificação para o Mundial – e na CBF, na época presidida por Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa, acusado de corrupção.

“Tite tem contrato até a Copa do Catar (2022) e até lá a gente conta com ele. Ele fica independentemente do resultado”, afirmou Rogério Caboclo, presidente da CBF, em junho deste ano. Para chegar ao torneio, a seleção precisa conquistar uma das quatro vagas destinadas à América do Sul – o quinto colocado deve disputar uma repescagem. As eliminatórias começam em março. Neste ano, o Brasil jogará ainda outra edição da Copa América, que será realizada entre junho e julho, na Argentina e na Colômbia.

A pesquisa do Datafolha foi realizada entre os dias 6 e 7 de dezembro e ouviu 2948 pessoas em 176 cidades do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais e para menos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Esporte

Veja como e onde Luan pode ser aproveitado no Corinthians
O mata-mata da Liga dos Campeões terá 35 brasileiros; veja quem enfrenta quem
https://www.osul.com.br/cai-de-64-para-37-a-aprovacao-de-tite-como-tecnico-da-selecao-brasileira/ Cai de 64% para 37% a aprovação de Tite como técnico da Seleção Brasileira 2019-12-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar