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Brasil Câmara aprova, em primeiro turno, mecanismo que permite à União gastar livremente parte de sua arrecadação

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A PEC foi aprovada por 334 votos a 90 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Os deputados aprovaram, na madrugada desta quinta-feira (02), a DRU (Desvinculação de Receitas da União), uma das prioridades do governo interino de Michel Temer, que amplia e prorroga até 2023 o mecanismo que permite à União gastar livremente parte de sua arrecadação.

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, ainda é necessária mais uma votação, que deve ocorrer na próxima terça-feira (07), antes do texto seguir para a apreciação dos senadores. No Senado, também ocorrerá apreciação em dois turnos no plenário, para a proposta então ser promulgada.

A PEC foi aprovada por 334 votos a 90. Para ser avalizada, precisava de pelo menos 308 votos a favor. Na tarde de quarta-feira (01), a comissão especial aprovou o texto por 20 votos favoráveis e 4 contrários. O relatório de Laudívio Carvalho (SD-MG) manteve a proposta da presidenta afastada Dilma Rousseff, de ampliar a desvinculação dos atuais 20% para 30% das receitas relativas às contribuições sociais, entre outras.

Ele havia defendido a prorrogação até 2019, mas acabou retornando ao texto original, de 2023, que é o primeiro ano do mandato do presidente que suceder ao próximo chefe do Executivo. Carvalho estendeu a DRU, porém, a Estados e municípios. Pela proposta, eles também poderão manejar livremente 30% da arrecadação de impostos, taxas e multas, exceto os recursos para ações de saúde e de educação.

A principal crítica à PEC foi em relação à Previdência Social. Para a oposição, a desvinculação aumenta os riscos de não se destinar verbas para essa área. O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) afirma que esse é o ponto de partida para a retirada de direitos de aposentados e pensionistas. “Esses nazistas querem matar os brasileiros para economizar na conta fiscal, cambada de safados e sem-vergonhas”, disse.

PT e PCdoB, aliados de Dilma, também atacaram esse ponto da proposta, embora a DRU também fosse uma prioridade da petista. A desvinculação não afeta a regra de recursos mínimos para educação e saúde, nem as transferências constitucionais de impostos para Estados e municípios. Criada em 1994 com o Plano Real, a DRU permite que se contorne o direcionamento obrigatório de parte dos recursos do Orçamento.

Em nota conjunta divulgada no ano passado, ainda no governo Dilma, Fazenda e Planejamento afirmam que a prorrogação da DRU é necessária diante da rigidez orçamentária brasileira, permitindo adequar o orçamento “às mudanças da realidade brasileira” e garantir projetos prioritários.

A votação, que começou por volta de 1h desta quinta, ocorreu após acordo que permitiu a apreciação de 14 projetos de lei que aumentaram o salários do funcionalismo com um impacto de pelo menos R$ 58 bilhões nos cofres públicos até 2019. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/camara-aprova-em-primeiro-turno-mecanismo-que-permite-a-uniao-gastar-livremente-parte-de-sua-arrecadacao/ Câmara aprova, em primeiro turno, mecanismo que permite à União gastar livremente parte de sua arrecadação 2016-06-02
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