Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de abril de 2016
A Câmara dos Deputados anunciou nesta segunda-feira (11) que restringirá a um patamar mínimo o acesso de jornalistas ao plenário da Casa no dia da votação final do impeachment de Dilma Rousseff, prevista para domingo (17).
De acordo com a assessoria de imprensa da presidência da Câmara, por razões de segurança, apenas um grupo de 15 a 20 jornalistas receberá credencial especial para fazer a cobertura jornalística no plenário, além de cerca de 20 credenciais para repórteres fotográficos.
Normalmente, o acesso ao plenário da Câmara é liberado a todos os 465 jornalistas com credencial permanente de cobertura, além daqueles com credencial provisória. A votação do impeachment da presidenta será a atividade plenária mais importante dos últimos anos, com previsão de cobertura in loco dos principais veículos de comunicação do País, além da imprensa internacional.
De acordo com a assessoria da presidência da Câmara, análise da segurança e do Corpo de Bombeiros ditou o número de credenciais a jornalistas. Isso porque, além dos 513 deputados, terão livre acesso ao plenário os 81 senadores, assim como ex-congressistas. O critério para a distribuição dessas credenciais jornalísticas ainda não foi definido.
A Câmara diz ainda que haverá restrição de acesso para assessores, cuja equipe será reduzida ao mínimo possível. E que serão liberadas credenciais jornalísticas extras para as galerias e para o Salão Verde, porta de acesso ao plenário.
A Câmara já havia divulgado uma série de restrições entre os dias 15 e 21, entre elas a obrigatoriedade de todos os credenciados passarem por máquinas de detector de metais para entrar nas dependências da Casa. (Folhapress)