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Colunistas Camaradagem e lealdade no encontro do atual e de ex-comandantes do Exército

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O general e atual comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, com os antecessores general Edson Pujol (E) e general Eduardo Villas-Bôas (D). (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Pouco afeitos à rotina de promoções e movimentação dentro das Forças Armadas, muitos setores da imprensa, alguns mal informados, outros alimentados ou comprometidos com uma oposição raivosa, passaram a leitura de que a troca no Ministério da Defesa e dos comandos militares seria o epicentro de uma crise na relação do presidente Jair Bolsonaro com a área militar.

Não podemos esquecer que Jair Bolsonaro é acusado de politizar a área militar depois de nomear para área o general de quatro estrelas, Braga Netto, enquanto outros governos já colocaram como ministros da Defesa políticos e até ex-guerrilheiros com origem no MDB, no Partido Comunista Brasileiro, e no PCdoB.

O novo e o antigo comandante do Exército, generais Paulo Sérgio e Edson Pujol, fizeram juntos uma visita de cortesia, ao ex-comandante Eduardo Villas Bôas, importante liderança da Força, portador de doença degenerativa grave que dificulta seus movimentos, mas não afeta sua lucidez.

Grande líder dentro das Forças Armadas, o general Villas Bôas recebeu a visita informal dos generais Pujol, antigo, e Paulo Sérgio, novo comandante do Exército. Villas Bôas é amigo pessoal de Bolsonaro, vem da turma de 1973 e Pujol é da turma de 1977 da AMAN, a mesma de Bolsonaro. Pujol foi colega de Villas Bôas no Alto Comando do Exército, e o novo comandante, Paulo Sérgio, da turma de 1980, foi promovido a general quatro estrelas no comando de Villas Bôas.

Senado pode liberar pedidos de impeachment de ministros do STF

A notícia pode significar o restabelecimento do prestígio e da legitimidade do Senado perante a sociedade brasileira: a decisão, pelo plenário, dos pedidos de impeachment dos ministros do STF que estão parados. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, admitiu em conversa com interlocutores que o caminho será “lavar as mãos” e deixar para o plenário decidir sobre os pedidos.

Os mais de 70 pedidos de impeachment seriam levados para exame da Comissão de Constituição e Justiça. Os pedidos — com fundamento e justificados – atingem os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.

A novidade que agora não vai deixar o Senado impassível é a entrega, pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), de um requerimento com mais de 2,6 milhões de assinaturas pelo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Empreiteiras envolvidas na Lava-Jato conseguem vitória no STF

O STF consegue se superar na total desvinculação com a legalidade e os anseios da sociedade. Agora, tendo como relator o ministro Gilmar Mendes, o STF derrubou a proibição para que as grandes empreiteiras envolvidas em casos bilionários de corrupção possam participar de licitações com o setor público.

A decisão foi da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que derrubou decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) que proibiam empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato de participar de licitações públicas.

As construtoras Andrade Gutierrez, Artec, UTC Engenharia e Queiroz Galvão haviam sido punidas pelo TCU com sanções de inidoneidade por fraudes na disputa pelas obras da usina nuclear Angra 3.

Médico gaúcho e a cura da covid-19

O médico Luiz Cristiano Maciel Cardoso, que atua na Santa Casa de São Gabriel e ganhou notoriedade nacional após anunciar a descoberta de um tratamento aplicado em seus pacientes que eliminou o vírus causador da covid-19, agora vem sendo ameaçado de processos.

Em qualquer outro país onde não impere a narrativa da imprensa funerária e da esquerda destrutiva ele teria sido procurado para apoiá-lo a uma eventual procedência da espetacular descoberta que garante ter realizado.

Ao invés disso, vem sendo admoestado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul com uma possível sindicância e pelo Ministério Publico.

Há uma razão para esse processo de desconstrução a sua imagem: Cardoso, formado pela UFSM e pela Escola de Saúde do Exército, é apoiador de Jair Bolsonaro e das ações do governo.

A única certeza até aqui, além da manifestação do médico, de que teria encontrado uma alternativa para cura da covid-19 junto aos seus pacientes é o fato de que ele pode ter contrariado grandes interesse econômicos e políticos.

 

— As opiniões proferidas neste espaço são de única responsabilidade dos autores do texto.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/camaradagem-e-lealdade-no-encontro-do-atual-e-de-ex-comandantes-do-exercito/ Camaradagem e lealdade no encontro do atual e de ex-comandantes do Exército 2021-04-03
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