Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
Cerca de 1,5 mil pessoas participam de uma reunião no salão da igreja Pompéia, no Centro de Porto Alegre, diz o presidente do PT municipal, Rodrigo Oliveira.
Segundo ele, o encontro é uma “preparação” para a caminhada que está prevista para as 17h rumo à Esquina Democrática, entre a Rua da Praia e Avenida Borges de Medeiros.
O ato faz parte das manifestações convocadas por movimentos sociais que se opõem ao impeachment de Dilma Rousseff e que começaram nesta manhã e devem seguir até o início da noite em 13 Estados.
A marcha na capital gaúcha será dividida em diversos trajetos, segundo Oliveira, “para dialogar com a sociedade” ao longo do caminho.
Em algumas cidades, como Belém e Maceió, os protestos já acabaram. Em outras, como Rio de Janeiro, Salvador, e Curitiba, houve atos pela manhã e novas manifestações estão previstas para esta tarde.
Ao menos 32 cidades pelo Brasil devem ter protestos. Apesar de defenderem a permanência da presidenta, as mobilizações também criticam medidas tomadas como o ajuste fiscal promovido pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) e a Agenda Brasil, pacote de medidas propostas pelo PMDB do Senado.
Os atos são organizados por entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes) e MTST, que defendem ainda a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e cobram pautas tradicionais da esquerda, como as reformas tributária e agrária.
Segundo a presidente da UNE Carina Vitral, o principal objetivo da manifestação será criar “um contraponto à pauta conservadora” dos protestos do último domingo. No entanto, os atos não visam ser uma celebração da presidenta.
Em São Paulo, a organização espera que cerca de 50 mil pessoas compareçam ao Largo da Batata, de onde marcharão até o Masp. (Folhapress)