Segunda-feira, 03 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de janeiro de 2016
Com medalha de prata no IYPT (Torneio Internacional de Jovens Físicos, na sigla em inglês), em Taiwan, e destaques em olimpíadas de física e matemática, o piauiense Vitor Rebelo, 18 anos, um dos que conquistou nota máxima em matemática no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) quer permanecer estudando em Teresina, mesmo tendo sido aprovado em 12 vestibulares em diferentes Estados do País. Além de ser focado nas matérias, ele é vidrado em jogos eletrônicos, como Battlefield 3 e em seriados.
O jovem acertou 166 questões de um total de 180, além, claro, da melhor nota obtida na história do Enem em Matemática: 1008,3. Na prova de Redação, ele fez 980 pontos. Outro destaque foi na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com 813,4 pontos. Rebelo pretende ingressar na UFPI (Universidade Federal do Piauí), no curso de Medicina, através do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), com uma média de 841,8 pontos.
“Eu acho que é um grande erro as pessoas acharem que você vai ser um bom profissional só se estudar em uma faculdade do Rio de Janeiro ou em São Paulo. Quem faz o curso é o aluno”, acredita.
Todo o destaque de Rebelo, que tem repercutido muito além do Piauí, foi fruto de um plano de estudos focado, mas que sempre encontrou tempo para diversas atividades, não apenas direcionadas às provas.
Games.
Vitor é um amante de séries e jogos. São neles que ele direciona boa parte do seu tempo de descanso. Battlefield 3, jogo eletrônico que se passa em um cenário de guerra é um destes. Atualmente, ele aproveita o tempo livre assistindo a séries como “Sherlock” e “Elementary”. “Eu sempre privilegiei o meu descanso. Geralmente, eram duas horas em média focadas nos estudos, intercaladas com uma hora de descanso. Para tudo se tem tempo”, explica o estudante.
Desde muito cedo os amigos acreditam que outro destaque de Vitor, além das conquistas em olimpíadas e torneios de física, estaria bem próximo. Amigos há mais de quatro anos, David Almeida é um dos parceiros também de olimpíadas. “Sempre fomos parceiros em competições. Saímos da prova e ele ficava rindo de mim, pois algumas questões eu errava. Sinceramente, não fiquei surpreso com o destaque dele. O Vitor sempre foi muito inteligente e sempre via um jeito diferente de aprender”, diz David. (AG)