Sábado, 14 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2021
Com auxílio do cão de faro Uruk, a Receita Federal apreendeu nesta terça-feira (28) um total de 1.240 quilos de cocaína no Porto de Santos (SP). As equipes da Alfândega de Santos apreenderam a droga em duas cargas distintas que seriam exportadas pelo terminal. Com isso, em apenas dois dias, os agentes encontraram mais de 1 tonelada e meia de cocaína no porto paulista com a ajuda de Uruk.
As cargas foram selecionadas para conferência por meio de critérios objetivos de análise de risco, incluindo a inspeção não intrusiva por imagens de escâner, segundo a Receita.
A primeira carga tratava-se de um carregamento de suco de laranja, destinado ao porto de Valência, na Espanha. Durante a inspeção, o cão de faro Uruk, da Receita Federal, sinalizou positivamente para a presença de drogas. Inspecionada a carga, foram localizados diversos tabletes de cocaína em seu interior, que totalizaram 736 quilos da droga.
A segunda carga era de açúcar cristal, destinada ao porto de Tema, em Gana, país do continente africano. Nesta, também houve indicação positiva do cão de faro Uruk. Após realizada a busca, foram localizados outros 504 quilos de cocaína em meio à carga.
Além da operação realizada nesta terça, na segunda-feira (27), as equipes da Alfândega de Santos já haviam interceptado 561 quilos de cocaína em uma carga de café, também com o auxílio do cão. Portanto, com a ação desta terça, o total de cocaína localizada pela Receita Federal em 2021 superou 16 toneladas somente no Porto de Santos. No período de 2016 a 2021, a Receita Federal evitou que mais de 107 toneladas de cocaína fossem embarcadas no Porto de Santos e chegassem ao seu destino.
Uma apreensão similar ocorreu no último dia 23, quando equipes da Alfândega de Santos encontraram 35,5 quilos de cocaína em meio a a uma carga de 47,6 toneladas de gesso acondicionado em sacos.
Na ocasião, o Fisco indicou que a atuação de Uruk, foi “decisiva” na localização da droga. O destino da carga seria a Austrália. “Em meio a trinta e dois estrados, ele indicou, cirurgicamente, o contaminado. O pastor belga malinois chegou à Unidade no dia 29 de setembro e iniciou suas atividades no dia 1º de outubro com a participação em uma grande apreensão de cocaína”, registrou a Receita.
“Como responsável pelo controle aduaneiro no País, a Receita Federal busca assegurar o equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que as cargas regulares não sejam utilizadas como meios para o cometimento de atos ilícitos”, afirma o Fisco. As informações são da Receita Federal e do jornal O Estado de S. Paulo.