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Mundo Cardeais brasileiros já estão reclusos no Vaticano para o início do conclave

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Cardeais entoaram hinos religiosos e rezaram diante de um pequeno altar com a bandeira do Brasil e uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida. (Foto: Divulgação/Pontifício Colégio Pio Brasileiro)

Os sete cardeais brasileiros que votarão no conclave a partir desta quarta (7) já estão reclusos na Casa Santa Marta, local no Vaticano onde ficarão hospedados e isolados até que o novo papa seja eleito. São eles dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro; dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil; dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus; e dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB.

Seis dos sete estavam hospedados no Pontifício Colégio Pio Brasileiro, instituição religiosa de ensino mantida em Roma pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). O sétimo eleitor brasileiro, dom João Braz de Aviz, mora em Roma e foi diretamente para a Casa Santa Marta. Aviz foi prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano por 14 anos -esse departamento da Cúria Romana cuida de ordens e congregações religiosas. Aviz deixou o cargo em janeiro deste ano.

Antes de se dirigirem a Casa Santa Marta, os cardeais entoaram hinos religiosos e rezaram o Credo, o Pai Nosso e a Ave Maria diante de um pequeno altar com a bandeira do Brasil e uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida.

Além dos seis, estava presente o arcebispo emérito de Aparecida (SP), dom Raymundo Damasceno Assis, que não participa do conclave por ter 88 anos, oito a mais que a idade limite para ser eleitor. De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, os cardeais deixam de votar a partir dos 80 anos. Mas ele fará parte da reunião e pode ser eleito papa, segundo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Dom Raymundo abençoou os cardeais brasileiros: “Que o Espírito Santo ilumine nessa missão tão importante, esse acontecimento tão grande para a igreja do mundo e também para nós do Brasil, porque temos sete cardeais participando nesse conclave. Um número significativo, aliás, é o número da perfeição, né? Então, são os melhores cardeais que nós temos para o conclave.”

Conclave

A eleição do novo papa acontece dentro da Capela Sistina, no Vaticano. O voto é secreto e depositado em uma urna. O número de votos do escolhido não é divulgado. Os cardeais são proibidos de qualquer tipo de comunicação com o exterior durante o conclave. Eles não podem enviar mensagens eletrônicas ou alimentar suas contas nas redes sociais, por exemplo.

Os cardeais entram em conclave em no mínimo 15 dias e no máximo 20 dias após a morte ou renúncia de um papa. Eles passam em cortejo da Capela Paulina até a Sistina. Em seguida, as portas são fechadas, as chaves retiradas, e o isolamento é assegurado pelo cardeal camerlengo no interior, e pelo prefeito da Casa Pontificia no exterior.

Para ser eleito, um cardeal precisará de pelo menos dois terços dos votos. Os cardeais não têm direito de se abster nem de votar em si mesmos.

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