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Saúde Cardiologista diz que medicamentos de uso contínuo não devem ser interrompidos durante a pandemia

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Mauro Guimarães, médico cardiologista do Sistema Unimed Teresina.

Foto: Ascom Unimed Teresina
Mauro Guimarães, médico cardiologista do Sistema Unimed Teresina. (Foto: Ascom Unimed Teresina)

O novo coronavírus, predominantemente, acomete o sistema respiratório, porém pode causar ainda manifestações em outros sistemas como o digestivo e o cardiovascular. No início da pandemia, por conta da forma como o novo Coronavírus ataca as células, chegou-se a acreditar que medicamentos de uso contínuo para pacientes cardiopatas poderiam facilitar a manifestação mais grave do coronavírus. De acordo com o médico cardiologista do Sistema Unimed Teresina, Mauro Guimarães (CRM-PI 3254), isso não foi confirmado e a orientação é não interromper o uso desses medicamentos.

“O novo Coronavírus no seu ciclo de multiplicação se utiliza de uma enzima chamada de Enzima Conversora de Angiotensina. Essa enzima é muito conhecida na cardiologia porque através do bloqueio dela algumas medicações agem sendo comumente utilizadas para o controle da pressão. As mais famosas são o Captopril e o Enalapril. Porém, nenhum estudo comprovou que esses medicamentos possam contribuir para a manifestação mais grave da Covid-19”, explicou o médico.

Mauro disse ainda que a orientação de todas as sociedades médicas, inclusive da Sociedade Brasileira de Cardiologia, é pela manutenção dos medicamentos de uso contínuo. “A recomendação inicial é que pacientes com doenças cardiovasculares permaneçam fazendo uso normal de suas medicações. Caso a pessoa comece a apresentar algum sintoma da Covid-19, deve procurar um médico para uma avaliação. A conduta do especialista varia de acordo com o histórico e o caso de cada paciente”, destacou.

Primeira morte 

A primeira morte por conta do novo coronavírus no Brasil aconteceu em 12 de março – e não em 16 de março, como se acreditava –, segundo o Ministério da Saúde. A informação foi revista pela pasta após resultados de exames laboratoriais e confirmada ao G1 neste sábado (27).

O ministério informou, por meio de um comunicado, que a vítima foi uma paciente de 57 anos em São Paulo. Ela foi internada no Hospital Municipal Doutor Carmino Cariccio, na Zona Leste da cidade, um dia antes.

De acordo com a nota, a revisão das datas será incluída no próximo boletim epidemiológico, que é divulgado semanalmente. Outra morte também foi adicionada antes do primeiro registro, em 15 de março.

O Ministério da Saúde explicou que pode haver “eventuais divergências” nas contagens de mortes por conta do tempo que se leva para confirmar e registrar cada caso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe).

“Como informado no boletim epidemiológico 19, existiam 3.972 óbitos em investigação, que podem ser confirmados por Covid-19, Influenza ou outros vírus e agentes etiológicos”, diz a nota. “Na medida em que os resultados são disponibilizados pelos laboratórios e as equipes de vigilância epidemiológica atualizam o SIVEP Gripe, as informações são atualizadas a nível nacional.”

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