Sábado, 22 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 14 de setembro de 2025
O vereador Carlos Bolsonaro (PL- RJ) criticou a operação realizada pela polícia nesse domingo (14) para escoltar o ex-presidente Jair Bolsonaro ao hospital onde realizou exames médicos. Conforme o parlamentar, a mobilização contou com mais de 20 homens armados de fuzis e dez batedores, “com o objetivo de promover a humilhação de um homem honesto”.
“Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo”, declarou Carlos.
Jair Bolsonaro chegou ao hospital pouco antes das 8h desse domingo, para um procedimento de remoção de lesões na pele. Além de Carlos, também o acompanhava o vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro (PL), outro filho do ex-presidente. O procedimento tinha início previsto para as 10h e estava programado para durar cerca de duas horas.
Essa foi a primeira vez que o ex-chefe do Executivo deixou a prisão domiciliar desde que foi condenado por tentativa de golpe pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Carlos Bolsonaro utilizou as redes sociais para expressar sua indignação com a operação policial e com a forma como seu pai vem sendo tratado. “No fundo, o que não conseguiram em 2018, tentam agora, a qualquer custo, concluir. Não há como não se indignar! Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro”, publicou.
A escolta para o deslocamento de Bolsonaro até o hospital foi composta por sete carros e seis motos da Polícia Penal do Distrito Federal. A medida foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável pelo processo em que o ex-presidente foi condenado.
Durante a manhã, alguns apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram na porta do hospital DF Star, demonstrando apoio ao ex-presidente. Eles permaneceram no local enquanto o procedimento era realizado.
A presença da escolta policial e o forte esquema de segurança chamaram a atenção de quem passava pela região. O hospital, localizado em uma área nobre de Brasília, manteve sua rotina de atendimentos, embora o policiamento ostensivo tenha alterado parcialmente a circulação no entorno.
Carlos Bolsonaro reiterou que o aparato de segurança utilizado seria parte de uma tentativa de constranger e enfraquecer o ex-presidente. “Querem destruir o homem, sua imagem e seu legado”, escreveu. (Com informações do portal Metrópoles)