Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de março de 2021
O projeto Lugar de Criança é na Escola promoveu manifestação em Porto Alegre, na manhã do domingo (28), contra a judicialização da volta às aulas presenciais no RS. Os participantes se reuniram perto do Parque Marinha do Brasil e saíram em carreta até o TJ-RS (Tribunal de Justiça do Estado). O ato contou com o apoio da Associação de Escolas Privadas de Educação Infantil do Rio Grande do Sul.
A carreata percorreu avenidas da região central de Porto Alegre, como Edvaldo Pereira Paiva, Aureliano de Figueiredo Pinto, Loureiro da Silva e Borges de Medeiros. No final da mobilização, os manifestantes deixaram mochilas e materiais escolares em frente ao TJ-RS. Os itens foram doados a uma instituição de caridade.
Na sexta-feira (26) o governo estadual, por meio da PGE (Procuradoria-Geral do Estado), requereu medida judicial de urgência na ação civil pública ajuizada pela Associação Mães e Pais pela Democracia, em trâmite na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Alegre, que suspendeu, liminarmente, o retorno das atividades presenciais de ensino. Até o momento, a Justiça não tomou decisão sobre o pleito do Piratini.
Vacinação
Em apoio à vacinação dos trabalhadores da educação contra a Covid-19, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (SINEPRE/RS) lançou a campanha VacinaParaEducaçãoJá. O objetivo é reforçar o pedido de priorização desses profissionais na fila de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde. Atualmente, conforme ordem divulgada pela pasta, professores e funcionários estão inseridos no grupo 9, que compreende os trabalhadores de serviços essenciais.
O Sindicato entende que além de garantir a proteção de professores e funcionários, a vacinação dará maior tranquilidade à comunidade escolar no retorno às aulas presenciais, pois tornará as instituições espaços ainda mais seguros. “É importante que continuemos priorizando o setor educacional e reconhecendo-o como uma atividade essencial. Essa é a mensagem que queremos ressaltar com a nossa campanha”, destaca o presidente, Bruno Eizerik.
O dirigente lembra que em dezembro de 2020 a Federação Nacional das Escolas Particulares, da qual Eizerik é diretor, encaminhou pedido ao Ministério da Saúde para a inclusão dos profissionais da educação entre os grupos prioritários para a vacinação. O pedido foi atendido em janeiro, pelo então ministro da saúde, Eduardo Pazuello e confirmado, em março, pelo presidente Jair Bolsonaro.