Quinta-feira, 04 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2025
A Casa Branca inaugurou a decoração de Natal, que inclui 75 guirlandas, mais de 50 árvores e 7.622 metros de fitas
Foto: ReproduçãoA Casa Branca divulgou nesta quinta-feira (4) um cartão de Natal com a imagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a frase “O papai está em casa”.
Na legenda, o perfil oficial @whitehouse escreveu: “De volta para casa para as festas!”. Desde o início do segundo mandato do líder republicano, a Casa Branca tem se dedicado a uma nova estratégia de redes sociais.
Frequentemente associada ao uso de memes, vídeos informais e trendings do momento, as postagens do conta oficial indicam uma ruptura significativa sobre a forma como os governos anteriores utilizaram as mídias sociais.
Nesta semana, a Casa Branca inaugurou a decoração de Natal, que inclui 75 guirlandas, mais de 50 árvores e 7.622 metros de fitas. O tema deste ano é “Lar é onde o coração está”, segundo informações do gabinete da primeira-dama Melania Trump.
A decoração, que foi planejada por Melania em conjunto com o designer Hervé Pierre, inclui uma réplica da residência oficial do presidente com coroas de flores em todas as janelas.
Um retrato do presidente Donald Trump com o punho erguido depois de ser baleado na orelha em julho de 2024 durante um comício na Pensilvânia também foi exposto em meio às decorações natalinas.
Com quase 5,5 metros de altura, a árvore de natal oficial da Casa Branca, localizada no Salão Azul, foi decorada com estrelas douradas e enfeites que representam o pássaro e a flor oficiais de cada estado e território dos EUA. A decoração foi uma homenagem à resiliência, bravura e sacrifício dos militares e suas famílias.
No Salão Leste, as cores vermelho, branco e azul, o símbolo dos EUA, se destacam. Já no Salão Verde, dois retratos de presidentes criados com mais de seis mil peças de quebra-cabeça estão expostos.
Em destaque no Salão de Jantar de Estado está uma casa de gengibre feita com mais de 54 quilos de biscoito de gengibre.
Venezuela
O governo dos Estados Unidos emitiu um comunicado nesta quarta-feira (3) orientando cidadãos americanos a deixar a Venezuela “imediatamente” e reforçou seu alerta contra viagens ao país.
No documento, que foi publicado originalmente em maio, o Departamento de Estado dos EUA afirma que “existe um risco muito elevado de detenção ilegal de cidadãos americanos na Venezuela” e aponta outros fatores como a criminalidade e a falta de infraestrutura de saúde, por exemplo, como razões para a determinação.
“Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país devido ao alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade , agitação civil e infraestrutura de saúde precária . Recomenda-se fortemente que todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela deixem o país imediatamente”, diz o comunicado.
No sábado (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já havia mostrado que a escalada de tensão entre o país e a Venezuela estava cada vez mais intensa. Em um post na rede Truth Social, ele falou para que companhias aéreas considerassem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela fechado.
“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas: considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela totalmente fechado. Obrigado a todos pela atenção a este assunto”.
No dia 21 de novembro, o governo Trump já havia emitido um alerta para que as companhias aéreas “exercessem cautela” e evitassem sobrevoar o espaço aéreo venezuelano. Porém, o uso da expressão “espaço aéreo fechado” usada por Trump não havia aparecido naquele primeiro momento.