Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2017
O funcionário da pousada de Loalwa Braz “não demonstrou nenhum tipo de arrependimento” ao confessar participação na morte da cantora de “Chorando se foi”, de acordo com Leonardo Macharet, titular da 124ª Delegacia de Polícia. Ainda segundo o delegado, a conduta dele foi “incompatível com a natureza humana”.
Loalwa foi encontrada carbonizada dentro de um carro em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio na quinta-feira (19). Três suspeitos de envolvimento na morte foram presos e autuados pelo crime de latrocínio, cuja pena máxima é de 30 anos.
“O comportamento dele foi um comportamento incompatível, realmente, com a natureza humana. Uma pessoa que não demonstrou nenhum tipo de arrependimento pela prática de um crime tão bárbaro. Ele viu que não teria solução, ele não teria como sustentar aquela versão, e isso possibilitou o encerramento do caso”, disse o delegado Leonardo Macharet. Segundo o delegado, a motivação do crime foi patrimonial.
A família de Loalwa foi à delegacia, e um irmão da vítima prestou depoimento. Ele disse, segundo o delegado titular da 124ª DP, que Loalwa já tinha a intenção de dispensar o caseiro por não estar satisfeita com os serviços prestados.
Crime
A Polícia Civil informou que o trio bateu na mulher com um galho e usou uma faca na abordagem do assalto, dentro da pousada. Como Loalwa gritava muito, eles a levaram para o carro para tirá-la do local. Na fuga, o carro teria apresentado problemas no motor e, por isso, eles decidiram colocar fogo no veículo com ela dentro, de acordo com a Polícia Civil. Dentro do veículo também foi encontrado um botijão de gás. O delegado Macharet disse que foram levados cerca de R$ 15 mil, louças, discos da cantora e porcelana.