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Brasil Casos crescem rapidamente e médicos brasileiros ligam o sinal de alerta para a varíola dos macacos

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Especialistas dizem que notificações feitas até o momento são apenas "a ponta do iceberg". (Foto: Divulgação/OMS)

Apesar da disseminação da varíola dos macacos não ser tão agressiva quanto a covid, médicos brasileiros já ligaram o sinal de alerta para a doença. O Ministério da Saúde confirmou mais de 350 casos no País.

“A doença em si não é uma doença grave, é uma doença muito chata, estigmatizada, porque você pode ter lesões na face, no corpo, então você demostra que está infectado. Porém, se esse vírus começa a atingir gestantes, crianças, isso pode sim se tornar casos mais graves e de transmissão de mãe pra recém nascido”, alertou a infectologista Rosana Ricthmann.

A transmissão da doença acontece por meio de contato físico, sexual ou com objetos contaminados. O público mais atingido são homens que possuem relações sexuais com outros homens. Especialistas pedem para não estigmatizarem a doença.

“Essa é a população que tem demonstrado maior número de casos, mas isso em absoluto significa que vai ficar restringido a essa população. Por isso que é fundamental a gente alertar toda a população, de uma maneira geral, no sentido de cuidados.

Vale lembrar que já existem vacinas para combater a monkeypox, porém, a produção ainda é baixa e a matéria prima não está disponível no Brasil. Por isso, a melhor forma de prevenção é informação e atenção aos sintomas.

“A estratégia é você tomar cuidado, especialmente no contato sexual, contato com pessoas que estão com sintomas dessa doença, pra tentar fazer o diagnóstico precoce, fazer o isolamento… o isolamento é importante porque quando você isola você barra a cadeia de transmissão”, explicou o infectologista Álvaro Furtado da Costa.

Além do Brasil, outros 44 países registraram casos da varíola dos macacos. E o primeiro caso do ano foi confirmado no início de maio, no Reino Unido.

Os principais sintomas da varíola dos macacos são: febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

Geralmente, de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, que costuma começar no rosto e se espalha para diversas partes do corpo. As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Além disso, o período de incubação da monkeypox varia de seis a 13 dias.

Pacientes com suspeita da doença devem ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o nariz.

Além disso, é importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, deve usar toalhas de papel descartável para secá-las.

Quem estiver com suspeita também não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens só podem ser reutilizados após higienização.

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