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Saúde Casos de síndrome respiratória aguda grave voltam a crescer ou mantêm patamar alto na maioria dos Estados, incluindo o Rio Grande do Sul

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A informação consta em novo boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alertam que, na maioria dos estados brasileiros, os casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) retomam a tendência de crescimento ou se estabilizam em patamares elevados. A análise consta do boletim semanal InfoGripe, divulgado na sexta-feira (4) pela fundação.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, diz que o cenário pode ser parcialmente atribuído à retomada da circulação da população e pede que a flexibilização das restrições impostas para frear a transmissão do vírus seja reavaliada.

Gomes pede cautela com a flexibilização de medidas como o distanciamento para redução da transmissão da covid-19, enquanto a tendência de queda não se mantiver por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja patamares significativamente baixos. “É preciso também reavaliar as medidas flexibilizadas nos estados”, alerta em texto publicado pela Agência Fiocruz de Notícias.

A incidência de SRAG é considerada uma métrica para acompanhar a pandemia porque a covid-19 é a causa de 96% dos casos da síndrome que foram atribuídos a uma infecção viral e submetidos a testes.

A análise divulgada na sexta-feira é referente à semana de 23 a 29 de maio (Semana Epidemiológica 21) e revela agravamento na comparação com a semana anterior, quando cinco estados apresentavam queda na incidência da síndrome. No boletim divulgado na sexta, apenas Roraima manteve a tendência de redução nos casos respiratórios graves.

Gomes chama a atenção para o fato de Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins terem ao menos metade de suas macrorregiões com sinal de crescimento na incidência de SRAG.

A análise de longo prazo (seis semanas) indica aponta que a probabilidade de alta nos casos de SRAG passa de 95% no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. O mesmo percentual foi constatado em três capitais: Curitiba, Goiânia, Natal e São Paulo.

Quatorze das 27 capitais apresentam sinal de crescimento até a Semana Epidemiológica 21: Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Salvador (BA) e São Paulo (SP) apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo; e Fortaleza (CE) apresenta sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

Apenas quatro capitais registraram indícios de queda na tendência de longo prazo: Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

Assim como alertado para alguns estados, o Boletim mostra que oito capitais apresentam sinal de interrupção da tendência de queda ou manutenção de platô em valores ainda elevados. É o caso de Aracaju (SE), Belém (PA), Florianópolis (SC), Macapá (AP), plano piloto de Brasília e arredores (DF), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Teresina (PI). As informações são da Agência Brasil e da Fiocruz.

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