Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2025
Regra permanece válida para a próxima temporada, mas clubes e entidade voltarão a discutir o tema ao longo do ano.
Foto: Lucas Figueiredo/CBFA Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu manter o limite de nove jogadores estrangeiros por partida na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. A definição ocorreu nesta quinta-feira (11), durante o Conselho Técnico da Série A, realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
O tema vinha sendo debatido nos bastidores, e havia expectativa de que uma redução fosse aprovada para 2026. No entanto, os clubes optaram por manter a regra atual por pelo menos mais uma temporada, principalmente devido aos contratos já firmados com atletas estrangeiros, o que dificultaria uma mudança imediata.
O número de estrangeiros permitidos no Brasileirão vem aumentando gradualmente:
– Até 2023: máximo de 5 estrangeiros por jogo;
– 2023: aumento para 7;
– 2024 e 2025: aumento para 9 atletas, regra que seguirá valendo em 2026.
A CBF informou que o debate sobre uma possível redução será aprofundado ao longo do próximo ano, em conjunto com os clubes.
Tradicionalmente realizado entre fevereiro e março, o Conselho Técnico foi antecipado para dezembro devido à mudança no calendário do futebol brasileiro, que fará o Brasileirão 2026 começar mais cedo, no fim de semana de 28 de janeiro.
Durante o encontro, os clubes também foram informados sobre outra mudança relevante: a Copa do Brasil passará a oferecer duas vagas para a Libertadores a partir de 2026. Para isso, a CBF retirará uma das seis vagas que eram garantidas via Brasileirão. Ainda não está definido se a nova vaga será direta para a fase de grupos ou para a fase preliminar da competição continental.
A alteração faz parte da estratégia da entidade de valorizar ainda mais a Copa do Brasil, que será ampliada e passará a contar com 126 clubes na próxima edição.
A entidade avaliou que, com o Brasileirão começando em 28 de janeiro, os atletas ultrapassariam rapidamente o antigo limite, dificultando negociações ao longo da temporada. Como muitos jogadores já chegariam a sete partidas ainda em março, a CBF optou por flexibilizar a regra para permitir maior movimentação no mercado.