Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 21 de agosto de 2016
O desempenho do futebol feminino no torneio olímpico pode ter um impacto ainda maior para o esporte no País do que ter terminado sem medalha. Há gente influente na entidade defendendo uma revisão, após a Rio 2016, do custeio de uma seleção permanente, com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pagando mensalmente as jogadoras.
Um dos figurões da entidade afirma que não viu vantagens para a confederação manter o modelo e fez a seguinte leitura: o resultado não veio, elogios pela iniciativa também não, e sobrou apenas a conta para pagar. O desempenho do coordenador Marco Aurélio Cunha, no entanto, é bem avaliado internamente. A tendência é de que o trabalho de monitoramento e desenvolvimento do esporte continue, mas o conceito de seleção permanente está no cadafalso.
Segundo o dirigente, apesar dos esforços o futebol feminino não “pega” no Brasil – embora muita gente tenha se empolgado com o desempenho inicial da seleção feminina, especialmente enquanto a masculina sofria na primeira fase. Um ponto é bastante sensível: a Fifa (entidade máxima do futebol) tem como uma das suas bandeiras o desenvolvimento do futebol feminino. A extinção do modelo de seleção permanente, uma peculiaridade do esporte no Brasil, pode não inspirar muita simpatia em Zurique.