A rainha Elizabeth II seguiu seu gosto pela tradição do champagne nos festejos da bisneta, princesa Charlotte. A rainha da Inglaterra usou este jovial traje rosa no chá em que recebeu para comemorar. (Foto: Mario Testino/Reuters)
A recente comemoração pelo batismo da princesinha Charlotte, convite feito pela rainha Elizabeth II para um chá no palácio de Sandrigham, onde foi servido igualmente champagne, suscitou questionamentos. A imprensa inglesa, que em boa parte gosta de analisar duramente sua casa real, perguntou se a ocasião com chá, acompanhado de sanduíches de presunto e pepino, além dos doces, comportava o champagne. Os especialistas franceses em protocolo ou etiqueta prontamente encontraram a resposta. O vinho espumante de qualidade está tradicionalmente associado às comemorações, e a rainha, não fosse inglesa, ama as tradições. Portanto, está certo. Os Windsor, cujo bom gosto deve ser reconhecido, adoram os champagnes franceses.
Vou passar a vocês a relação, que é pequena, das nove Maisons de champagne que têm o direito de ostentar o título de fornecedores da coroa britânica: Bollinger, Krug, Laurent-Perrier, Lanson, Louis Roderer, Moët & Chandon, Mumm, Pol Roger and last, but no least Veuve Clicquot – pois a Veuve jamais pode ser considerada menos importante!
Aliás, a Unesco recentemente classificou como patrimônio universal as áreas e estabelecimentos dos produtores dos vinhos espumantes e as caves da região de Champagne, além de outros reconhecimentos à qualidade dos produtos das vinhas da França.
É a oportunidade, para aqueles que forem servir uma das nove marcas preferidas dos Windsor, lembrar a deferência da Casa real da Inglaterra ao produto. Considero o champagne Laurent-Perrier uma das opções magníficas, numa relação irreparável.