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Cinema Morre Charles Manson, um dos mais famosos assassinos do século 20

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Líder de seita que matou a atriz em 1969 cumpria prisão perpétua. (Foto: Reprodução)

Charles Manson, líder da seita que assassinou a atriz Sharon Tate em 1969, morreu no domingo (19), aos 83 anos, no hospital de Bakersfield, na Califórnia (Estados Unidos). A causa da morte não foi revelada. Ele estava internado desde quarta-feira (15), quando foi levado às pressas para o centro médico, escoltado por cinco policiais.

O psicopata, que tinha uma suástica tatuada na testa, já havia sido hospitalizado em janeiro para ser operado por lesões no intestino e uma hemorragia interna, mas seu estado de saúde foi considerado muito frágil para isso e ele retornou à prisão. Manson chefiou a seita denominada A Família e era um dos criminosos mais conhecidos nos Estados Unidos. Ele estava preso há mais 40 anos.

Condenações

O bandido foi condenado à morte em 1971 ao lado de quatro de seus discípulos pelo assassinato de sete pessoas, incluindo a atriz Sharon Tate, na época esposa do cineasta Roman Polanski. Sharon estava grávida de oito meses. Os crimes ocorreram em agosto de 1969 e comoveram os Estados Unidos, marcando simbolicamente a contracultura dos anos 1960 e o movimento hippie.

As condenações foram comutadas para prisão perpétua. No fim de 2014, Manson pediu autorização para casar com uma mulher de 26 anos, Afton Elaine Burton, mas ele desistiu da ideia. Em 2012, apresentou uma demanda para obter liberdade antecipada, que foi rejeitada. Ele teria que esperar até 2027 para fazer um novo pedido.

Sharon

Sharon foi uma uma das mulheres mais bonitas do cinema na década de 1960. Considerada uma das promessas e um símbolo sexual de Hollywood, na época da sua morte já era conhecida mundialmente, havia participado de sete filmes, trabalhado como modelo para comerciais e revistas de moda e tinha sido indicada para o Globo de Ouro pelo filme “O Vale das Bonecas”, de 1967.

Uma década após seu assassinato, sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente status cult que envolvia seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir liberdade condicional – apesar de condenados à prisão perpétua – organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da Califórnia. A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do Estado, que passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação com depoimentos durante o julgamento ou pedidos de liberdade condicional de criminosos condenados.

Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade condicional de um dos assassinos de sua filha, Tex Watson.

Sharon foi a primeira de três filhas a nascer da união entre o coronel Paul Tate, um oficial do Exército dos Estados Unidos, e Doris Gwendolyn. Aos seis meses de idade, ganhou o seu primeiro concurso de beleza, sendo coroada Miss Tiny Tot de Dallas, a sua cidade natal.

Atriz Sharon Tate. (Foto: Reprodução)

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