Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2016
O bloco chavista do parlamento venezuelano expressou sua solidariedade com a presidenta Dilma Rousseff e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perante o que garante ser a execução de um “golpe de Estado de caráter midiático-judicial”.
“Estamos sendo testemunhas de uma perseguição sem precedentes, empreendida pela imprensa hegemônica, por alguns juízes e promotores e por dirigentes políticos que pretendem derrubar o governo legitimamente eleito do Brasil”, afirma um comunicado do grupo chavista da Assembleia Nacional (unicameral) da Venezuela.
O bloco de 54 deputados sustenta que este “ataque” é dirigido pelos Estados Unidos e “as direitas deste continente e da Europa”, e procura “desprestigiar a força moral e política que Lula e Dilma representam para seu país e nossa região”. “Apontamos o governo dos Estados Unidos como o principal responsável pelas operações que tentam submeter a vontade democrática de nossos povos”, defende o grupo.
Além disso, vincula a própria derrota do chavismo na Venezuela nas últimas eleições parlamentares, que lhes deixou com 54 dos 163 deputados eleitos e os opositores com o controle da Câmara, com um destes planos que, neste caso, buscaria derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro.